Avaliação ergoespirométrica em atleta paraolímpico de esqui alpino: estudo de caso
Palavras-chave:
ESPORTES, MEDICINA ESPORTIVA. ERGOESPIROMETRIA, ATLETA PARAOLÍMPICO, ESQUI ALPINO PARAOLÍMPICO.Resumo
OBJETIVOS: Esse trabalho se propõe a verificar o consumo máximo de oxigênio de um atleta paraolímpico da modalidade de esqui alpino, apontando a relação com essa modalidade esportiva, tradicionalmente reconhecida como anaeróbica. Os resultados do teste são apresentados como parâmetro comparativo para a modalidade de esqui alpino. DESCRIÇÃO DO CASO: O voluntário foi um atleta de esqui alpino de 38 anos de idade, vítima de lesão da medula espinhal desde 1994, classificação LW10/2 dentro do critério dessa modalidade esportiva. O atleta foi testado na própria cadeira de rodas, em esteira ergométrica. O teste foi realizado a uma velocidade constante, sendo a carga aumentada 20W a cada 3 minutos até a fadiga voluntária. As respostas cardiorrespiratórias foram aferidas continuamente com eletrocardiograma e analisador de gases. Amostras de sangue foram coletadas antes e depois do teste para medir a concentração de lactato sanguíneo. A maior carga desempenhada pelo atleta foi 100 W (mecânica) e 884,07 W (bruto) quando estava no 5o estágio, com eficiência de 11,31%, apresentando consumo de oxigênio de 2501 mL/min e lactato de 11,1 mmol/L. A frequência cardíaca máxima foi de 184 batimentos/min e a pressão arterial de 115/70mmHg foi medida 5 minutos após o final do teste. CONCLUSÕES: O esquiador pôde responder ao procedimento de diferentes cargas durante o teste. No teste aplicado o atleta tem que aprender a gerenciar sua resistência, força e capacidades coordenativas. A avaliação da capacidade aeróbica poderá ajudar o desempenho durante o treinamento e competições, visto que os atletas devem dividir sua atenção com uma gama de exigências que juntas são atendidas em grande parte pelo sistema aeróbio.Downloads
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