Modos narrativos de fazer mundos: jornalismo, ficção e verdade

Autores

DOI:

https://doi.org/10.15448/1980-3729.2016.3.23047

Palavras-chave:

Jornalismo, narrativa, relativismo

Resumo

Os autores que avançaram a noção construtivista da notícia como uma narrativa permaneceram presos ao paradigma do jornalismo como espelho da realidade. A alternativa aqui proposta consiste em radicalizar a perspectiva do jornalismo como atividade poética de criação de mundos. Para tanto, será preciso abandonar o mito da objetividade e solapar a primazia da noção de verdade como correspondência com a realidade, sem contudo cair no relativismo. Trata-se de deslocar o critério empregado para decidir sobre a validade do discurso jornalístico: não mais o objetivismo que insiste na fidelidade aos “fatos” tais como supostamente ocorreram, mas uma hermenêutica atenta à fertilidade das perspectivas que as narrativas jornalísticas trazem à esfera pública.

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Biografia do Autor

Antonio Claudio Engelke Menezes Teixeira, Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ).

Graduado em Comunicação Social pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro. Mestre e Doutor em Ciências Sociais pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro. Atualmente realiza pós-doutorado CAPES/PNPD no Departamento de Ciência Política da Universidade Estadual do Rio de Janeiro.

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Publicado

2016-07-07

Como Citar

Teixeira, A. C. E. M. (2016). Modos narrativos de fazer mundos: jornalismo, ficção e verdade. Revista FAMECOS, 23(3), ID23047. https://doi.org/10.15448/1980-3729.2016.3.23047

Edição

Seção

Jornalismo