Cultura de calle y políticas juveniles periféricas: aspectos históricos y una mirada al hip-hop en África y en Brasil

Autores/as

  • Rosana Martins Universidade de São Paulo
  • Miguel de Barros Instituto Universitário de Lisboa
  • Redy Wilson Lima Instituto Universitário de Lisboa

DOI:

https://doi.org/10.15448/1980-3729.2015.1.20134

Palabras clave:

Hip-Hop, Identidad, Estudios culturales

Resumen

La cultura hip-hop se orienta en torno al establecimiento de un proyecto colectivo para la sociedad como un todo. En ese caso, el objetivo del ensayo es analizar las acciones culturales del hip-hop en África y Brasil, como posibles mediaciones para nuevas prácticas de sociabilidad y formas de representación ante los diversos conflictos presentes en lo cotidiano. A partir de una pesquisa bibliográfica centrada en la línea teórica de los Estudios Culturales, para pensar el proceso de representación social e identitario, y también de las conversaciones informales con los colectivos de hip-hop realizadas en el año 2012, evidenciamos el hip-hop en el papel de la democratización de la información, como de nuevo canal de información y la inclusión de nuevos emisores.

 

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Rosana Martins, Universidade de São Paulo

Rosana Martins. Cientista Social pela Universidade de São Paulo- USP. Mestre e Doutora em Ciências da Comunicação pela Escola de Comunicações e Artes/USP. Pós-doutoranda e pesquisadora do CIMJ – Centro de Investigação Media e Jornalismo, Faculdade de Ciências Sociais e Humanas, Universidade Nova de Lisboa. Martins é membro The Transnational Lives, Gender and Mobility network (TLM & G) - Institute of Social Sciences - University of Lisbon / European Science Foundation.

Miguel de Barros, Instituto Universitário de Lisboa

Miguel de Barros: pós-graduado em Sociologia e Planeamento (Instituto Universitário de Lisboa - ISCTE-IUL, Portugal), investigador no Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas da Guiné-Bissau - INEP, do Núcleo de Estudos Transdisciplinares de Psicopolítica e Consciência da Universidade Federal do Rio de Janeiro- NETCCON/URFJ (Brasil) e ainda membro do Conselho para o Desenvolvimento de Pesquisa em Ciências Sociais em África – CODESRIA (Senegal).

Redy Wilson Lima, Instituto Universitário de Lisboa

Redy Wilson Lima: formado em Sociologia (Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologia e Faculdade de Ciências Sociais e Humanas, Universidade Nova de Lisboa, Portugal), doutorando em Estudos Urbanos (Faculdade de Ciências Sociais e Humanas, Universidade Nova de Lisboa  e Instituto Universitário de Lisboa - ISCTE-IUL, Portugal), investigador colaborador do Centro de Estudos sobre África e América Latina -CEsA/Instituto Superior de Economia e Gestão – Universidade de Lisboa, Portugal. Investigador associado ao Núcleo de Antropologia Visual/Universidade Federal da Bahia (Brasil) e professor assistente convidado no Instituto Superior de Ciências Jurídicas e Sociais (Cabo Verde).

Citas

ABRAMO, Helena. Wendel. Cenas juvenis: punks e darks no espetáculo urbano. São Paulo: Scritta, 1994.

ANDRADE, Elaine Nunes de (Org.). Hip-hop: movimento negro juvenil. In: Rap e Educação – Rap é Educação. São Paulo: Summus, 1999.

______. Movimento negro juvenil: um estudo de caso sobre jovens rappers de São Bernardo do Campo. 1996. 317f. Dissertação (Mestrado) – Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo, São Paulo, 1996.

APPERT, Catherine. Rappin Griots: Producing the Local in Senegalese Hip-Hop. In: SAUCIER, Paul Khalil (org.). Natives Tongues: An African Hip-Hop Reader. Trenton: African Word Press, p. 3-21, 2011.

BARROS, Miguel de. From the Radios to the Stage: Juvenile Political Participation and Dissention through Rap. In: MARTINS, Rosana & CANEVACCI, Massimo (Orgs.). “Who We Are” – “Where We Are”: Identities, Urban Culture and Languages of Belongings in the Lusophone Hip-Hop. Herefordshire: Sean Kingston Publishing, 2015, no prelo.

BARROS, Miguel de; LIMA, Redy Wilson. Rap kriol(u): o pan-africanismo de Cabral na música de intervenção juvenil na Guiné-Bissau e em Cabo Verde. REALIS – Revista de Estudos AntiUtilitaristas e PosColoniais (Dossiê Diálogos Ibero-Africanos), v. 2, n. 2, p. 89-117, 2012.

BAUDRILLARD, Jean. O sistema dos objetos. São Paulo: Perspectiva, 1973.

BERGER, Peter; LUCKMANN, Thomas. Construção social da realidade: tratado de sociologia do conhecimento. Rio de Janeiro: Vozes, 1987.

CHARRY, Eric. A Capsule History of African Rap. In: Hip-Hop Africa: New African Music in a Globalizing World. Bloomington: Indiana University Press, p. 1-25, 2012.

CONTADOR, António Concorda; FERREIRA, Emanuel Lemos. Ritmo & Poesia: os caminhos do rap. Lisboa: Assírio & Alvim, 1997.

CORRÊA, Tupã. Gomes. Mercado da música: disco e alienação. São Paulo: Expert, 1987.

FILHO, Lindolfo. Hip hopper: tribos urbanas, metrópoles e controle social. In: PAIS, José Machado; BLASS, Leila Maria da Silva. (Orgs.). Tribos urbanas: produção artística e identidades. Lisboa: ICS, p. 145-167, 2004.

DA MATTA, Roberto. Carnavais, malandros e heróis: para uma sociologia do dilema brasileiro. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 1979 (Série Antropologia Social).

HEBDIGE, Dick. Subculture: the Meaning of Style. London, New York: Routledge, 1988.

KADERFUNKYMAN 2013. Miele – Melô do Tagarela (Rapper’s Delight). Disponível em: http://www. youtube.com/watch?v=ORb1yxy8SMc Acesso em: 26 set. 2013.

LÁZARO, Gilson; SILVA, Oswaldo. Hip-Hop in Angola: Social Intervention Rap. In: MARTINS, Rosana; CANEVACCI, Massimo (orgs.). “Who We Are” – “Where We Are”: Identities, Urban Culture and Languages of Belongings in the Lusophone Hip-Hop. Herefordshire: Sean Kingston Publishing, 2015 (no prelo).

LAZARSFELD, Paul; MERTON, Robert. Comunicação de massa, gosto popular e ação social organizada. In: COHN, Gabriel (Org.). Comunicação e indústria cultural: leituras de análise dos meios de comunicação na sociedade contemporânea e das manifestações da opinião pública, propaganda e “cultura de massa” nessa sociedade. São Paulo: Companhia Editora Nacional, p. 230-253, 1977.

LEBRAVE, Benjamin. Enough is Enough – The Rap Revolution of Senegal. Clash. 2012. Disponível em: http://www.clashmusic.com/features/enough-is-enough-the-rap-revolution-of-senegal Acesso em: 6 mar. 2014.

LIMA, Redy Wilson. Rappers cabo-verdianos e participação política juvenil. Revista Tomo (Dossiê: Juventudes, expressividades e poder em perspectivas cruzadas), n. 21, p. 263-294, 2012.

______. Rap and Representation of Public Space in Praia City. In: MARTINS, Rosana; CANEVACCI, Massimo. (Orgs.). “Who We Are” – “Where We Are”: Identities, Urban Culture and Languages of Belongings in the Lusophone Hip-Hop. Herefordshire: Sean Kingston Publishing, 2015 (no prelo).

______. Thugs: violência juvenil urbana tribalizada. In: LIENHARD, Martín (Org.). La ciudad, los jóvenes y la droga. Madrid-Frankfurt: Iberoamericana-Vervuert, 2014.

MAFFESOLI, Michel. A transfiguração do político: a tribalização do mundo. Porto Alegre: Sulina, 1997.

MBAYE, Jenny. Hip-Hop Political Production, in West Africa: AURA and its Extraordinary Stories of Poto-Poto Children. In: SAUCIER, Paul Khalil. (Ed.). Natives Tongues: An African Hip-Hop Reader. Trenton: African Word Press, p. 51-68, 2011.

MUNDO DO RAP NACIONAL. Thaide e DJ Hum 06 Homens da lei. Disponível em: http://www.youtube. com/watch?v=2xdJCxS5iME Acesso em: 26 set. 2013.

PRESTHOLDT, Jeremy. The afterlives of 2Pac: Imagery and alienation in Sierra Leone and beyond. Journal of African Cultural Studies, v. 21, n. 2, p. 197-218, 2009.

POYSA, Anna; RANTALA, Janne. Who Has the Word? MC Azagaia’s Intervention into Past and Politics in Mozambique. In: MARTINS, Rosana; CANEVACCI, Massimo (orgs.). “Who We Are” – “Where We Are”: Identities, Urban Culture and Languages of Belongings in the Lusophone Hip-Hop. Herefordshire: Sean Kingston Publishing (no prelo).

ROSE, Tricia. Black Noise. Rap Music and Black Culture in Contemporary America. Hanover, London: University Press of New England/Wesleyan University Press, 1994.

SAUCIER, Paul Khalil. Introduction. Hip-hop culture in red, black, and green. In: SAUCIER, Paul Khalil (Org.). Natives Tongues: An African Hip-Hop Reader. Trenton: African Word Press, p. xiii-xviii, 2011.

SILVA, José Carlos. Rap na cidade de São Paulo: música, etnicidade e experiência urbana. 1998. 285f. Tese (Doutorado em Antropologia Social) – Instituto de Filosofia e Ciências Humanas, Universidade Estadual de Campinas, Campinas, 1998.

TANG, Patricia. The Rapper as Modern Griot: Reclaiming Ancient Traditions. In: CHARRY, Eric. A Capsule History of African Rap. Hip-Hop Africa: New African Music in a Globalizing World. Bloomington: Indiana University Press, p. 79-108, 2012.

ZALUAR, Alba. Cidadãos não vão ao paraíso: juventude e política social. São Paulo: Escuta; Campinas: Unicamp,1994.

Publicado

2015-05-25

Cómo citar

Martins, R., Barros, M. de, & Lima, R. W. (2015). Cultura de calle y políticas juveniles periféricas: aspectos históricos y una mirada al hip-hop en África y en Brasil. Revista FAMECOS, 22(1), 59–80. https://doi.org/10.15448/1980-3729.2015.1.20134

Número

Sección

Teorías de la comunicación