La escenificación de la mirada en el cine de la Nouvelle Vague

Autores/as

  • Luis Henrique Boaventura Universidade de Passo Fundo
  • Ernani Cesar de Freitas Universidade de Passo Fundo

DOI:

https://doi.org/10.15448/1980-3729.2014.1.14356

Palabras clave:

Enunciación, Cine, Nouvelle Vague

Resumen

A mediados de la década de 1950, el cine clásico americano entraba en crisis, mientras que en Francia surgía la Nouvelle Vague, movimiento cinematográfico dirigido por jóvenes directores y ex críticos de la revista Cahiers du Cinéma. Nombres como Jean-Luc Godard y François Truffaut promovían la llamada "política de los autores", que defendía la inclusión del director de cine en el panteón de los individuos-artistas, como pintores y escritores. Este trabajo aborda el discurso velado de defensa de esa política a través de las películas de la Nouvelle Vague, que enunciaban la presencia de su director como artista detrás de la obra. Este discurso era defendido por medio de la mirada puesta en la cámara, una mirada que interpela y desafía al espectador. Nuestro objetivo es investigar las prácticas discursivas que evidenciaron esa tendencia del cine francés de la época para reafirmarse como arte y como producto del individualismo de alguien a quien se podría llamar, tal cual ocurría en las otras artes, de "autor".

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Luis Henrique Boaventura, Universidade de Passo Fundo

Mestre em Letras pela Universidade de Passo Fundo.

Ernani Cesar de Freitas, Universidade de Passo Fundo

Doutor em Letras pela Pontifícia Universidade do Rio Grande do Sul – PUCRS, com pós-doutorado em Linguística Aplicada e Estudos da Linguagem pela Pontifícia Universidade de São Paulo – PUCSP; pesquisador nas áreas Linguagem e Trabalho, Semântica Argumentativa, Semiolinguística; professor do Mestrado em Letras da Universidade de Passo Fundo – UPF; professor do Mestrado em Processos e Manifestações Culturais da Universidade Feevale, Novo Hamburgo.

Citas

AUMONT, Jacques et al. A estética do filme. Campinas: Papirus, 1995.

BENVENISTE, Émile (1966). A Natureza dos pronomes. In: ______. Problemas de linguística geral 1. Campinas: Pontes, 1995.

CASETTI, Francesco. Inside the Gaze: The Film and Its Spectator. Bloomington-Indianapolis: Indiana University Press, 1991.

CINTRA, Ismael Ângelo. Marcas linguísticas do narrador. Revista Alfa, São Paulo,v. 25, p. 49-56, 1981.

CHARAUDEAU, Patrick; MAINGUENEAU, Dominique. Dicionário de análise do discurso. São Paulo: Contexto, 2008.

DIXON, Wheeler Winston. It looks at you: the returned gaze of cinema. Nova York: Sunny Press, 1994.

GARDIES, René. Compreende le cinema et les images. Lisboa, Portugal, 2006. Disponível em: http://www.olivreiro.com.br/pdf/livros/cultura/2661452.pdf. Acesso em: 21 ago. 2011.

GAUDREAULT, André; JOST, François. Enunciation and narration: a Companion to Film Theory, 1999. Disponível em: http://www.film.uzh.ch/download/lehrveranstaltungen/filmtheorie/Enunciation.pdf. Acesso em: 21 ago. 2011.

METZ, Christian. Linguagem e cinema. São Paulo: Perspectiva, 1971.

______. A significação no cinema. São Paulo: Perspectiva, 1972.

______. The Impersonal Enunciation, or the Site of Film (in the margin of recent work of enunciation in cinema. New Literary History, The Johns Hopkins University Press, v. 22, p. 747–772, 1991.

VERNET, Marc. The look at the camera. In: Cinema Journal. Texas, 1989. Disponível em: http://www.jstor. org/pss/1225117. Acesso em: 21 ago. 2011.

Publicado

2014-06-03

Cómo citar

Boaventura, L. H., & Freitas, E. C. de. (2014). La escenificación de la mirada en el cine de la Nouvelle Vague. Revista FAMECOS, 21(1), 308–328. https://doi.org/10.15448/1980-3729.2014.1.14356

Número

Sección

Cinema