La organización de la industria discográfica brasileña en las redes digitales: Concentración sin centralización de las empresas electrónicas fonográficas

Autores/as

  • Leonardo De Marchi Universidade de São Paulo

DOI:

https://doi.org/10.15448/1980-3729.2014.1.14301

Palabras clave:

Economía de la cultura, Mercado de contenidos digitales, Industria discográfica

Resumen

El objetivo de este artículo es analizar la organización de la industria fonográfica brasileña en el mercado digital. Adoptando un enfoque político-cultural de los mercados, se busca demostrar que las relaciones de poder que forman el mercado de discos físicos se reproducen en las redes digitales. La hipótesis es que el poder de disponer de los catálogos controlados por grabadoras y artistas se convierte en un vector crítico para el desarrollo de las empresas electrónicas y que, a partir de su control, se establece una división del trabajo entre sí. A partir de la observación de páginas web relacionadas con la música, el análisis de los datos obtenidos lleva a concluir que el reparto desigual de los catálogos entre empresas electrónicas resulta en una concentración en la distribución de los fonogramas digitales sin que haya una centralización de la producción, creando una concentración sin centralización del mercado fonográfico digital.

Descargas

Biografía del autor/a

Leonardo De Marchi, Universidade de São Paulo

Doutor em Comunicação e Cultura pela Universidade Federal do Rio de Janeiro – UFRJ. Bolsista de Pós-Doutorado da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo – FAPESP, na Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo – USP.

Citas

BOURDIEU, Pierre. The social structures of the economy. Londres: Polity, 2005.

CASTELLS, Manuel. A galáxia da Internet: reflexões sobre a Internet, os negócios e a sociedade. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 2003.

DE MARCHI, Leonardo. Indústria Fonográfica e a Nova Produção Independente: o Futuro da Música Brasileira? Comunicação, Mídia e Consumo, São Paulo, v. 3, p. 167-182, 2006.

DE MARCHI, Leonardo. Transformações estruturais da indústria fonográfica no Brasil 1999-2009: Desestruturação do mercado de discos, novas mediações do comércio de fonogramas digitais e consequências para a diversidade cultural no mercado de música. 2011. 289 p. Tese (Doutorado em Comunicação e Cultura) – Escola de Comunicação da Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2011.

DE MARCHI, Leonardo; ALBORNOZ, Luis A.; HERSCHMANN, Micael. Novos negócios fonográficos no Brasil e a intermediação do mercado digital de música. Revista Famecos, Porto Alegre, v. 18, n. 1, p. 279-291, jan./abr. 2011.

FLIGSTEIN, Neil. The architecture of markets: an economic sociology of twenty-first century capitalist societies. Nova York: Princeton University Press, 2001.

HALL, Peter A.; TAYLOR, Rosemary C. R. Três versões do neo-institucionalismo. Lua Nova, n. 58, p. 193-223, 2003.

HARRISON, Bennett. Lean and mean: why large corporations will continue to dominate the global economy. 2. ed. Nova York: The Guilford Press, 1997.

HERSCHMANN, Micael. Indústria da música em transição. São Paulo: Estação das Letras e Cores, 2010.

INTERNATIONAL FEDERATION OF THE PHONOGRAPHIC INDUSTRY. Record industry in numbers 2011. Londres: IFPI, 2011.

______. Digital music report 2012. Londres: IFPI, 2012.

LEONHARD, Gerd; KUSEK, David. The Future of Music. São Francisco: Berkley Press, 2009.

NEGUS, Keith. Music genres and corporate cultures. Londres: Routledge, 1999.

SCHUMPETER, Joseph A. A teoria do desenvolvimento econômico. São Paulo: Abril Cultural, 1982.

______. Capitalism, socialism and democracy. Londres: Routledge, 2010.

VICENTE, Eduardo. A vez dos independentes(?): um olhar sobre a produção musical independente do país. E-Compós, Brasília, 2006.

WEBER, Max. Economia e sociedade. Brasília: Editora UnB, 1999.

YÚDICE, George. Nuevas tecnologías, música y experiencia. Barcelona: Gedisa, 2007.

Publicado

2014-06-02

Cómo citar

De Marchi, L. (2014). La organización de la industria discográfica brasileña en las redes digitales: Concentración sin centralización de las empresas electrónicas fonográficas. Revista FAMECOS, 21(1), 80–99. https://doi.org/10.15448/1980-3729.2014.1.14301

Número

Sección

Cibercultura

Artículos más leídos del mismo autor/a