Adolescents, television and science: an exploratory study from brazilian advertising

Authors

DOI:

https://doi.org/10.15448/1980-3729.2020.1.34458

Keywords:

Public understanding of Science, Teenagers, Advertising

Abstract

This paper shows a qualitative analysis at the intersection between scientific communication and communication, bringing reflections of Brazilian teenagers’ public perception of science generated by television advertising. Through interviews, we seek to understand how these young people understand and relate to the scientific content present in these kind of advertising that, so recurrently, make use of such content as a purchase motivator. The interviewees were very critical on television advertising, showing that they construct several meanings from it. Although the results are not conclusive or exhaustive, due to the qualitative nature of this research, we realize that it’s possible that the perception of the young people about Science can be linked to the approach of these subjects in advertisements.

Downloads

Download data is not yet available.

Author Biographies

Vanessa Brasil de Carvalho, Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), Rio de Janeiro, RJ

Doutora pelo Programa de Educação, Gestão e Difusão em Biociências, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (2018). Possui Mestrado em Comunicação, Cultura e Amazônia pela Universidade Federal do Pará (2013), onde também cursou Comunicação Social- Jornalismo (2010). Atualmente, é bolsista de pós-doutorado da Casa de Oswaldo Cruz (Fundação Oswaldo Cruz), no âmbito do Programa de Pós-Graduação em Divulgação da Ciência, Tecnologia e Saúde, e atua como colaboradora no Núcleo de Estudos de Divulgação Científica do Museu da Vida (Fiocruz).

Luisa Massarani, Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), Rio de Janeiro, RJ

Doutora na Área de Gestão, Educação e Difusão em Biociências pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (2001). Fez doutorado-sanduíche com bolsa da Capes no Department of Science and Technology Studies da University College London, pós-doutorado na University College London (2013), pós-doutorado na Oregon State University (2015-2016). Graduação em Comunicação Social pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (1987) e mestrado em Ciência da Informação pelo Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (1998),

References

ALBERGUINI, A. A ciência nos telejornais brasileiros (o papel educativo e a compreensão pública das matérias de C&T). 2007. 300f. Tese (Doutorado em Comunicação Social) – Universidade Metodista de São Paulo, São Paulo, 2007. https://doi.org/10.1590/1983-211720175170110.

ARBOLEDA CASTRILLÓN, T. et al. Ciencia y tecnología en los telediarios colombianos: sobre lo que se cubre y no se cubre. Ensaio Pesquisa em Educação em Ciências, Belo Horizonte, v. 17, n. 1, p. 208-229, 2015.

ARONCHI, J. Gêneros e formatos na televisão brasileira. São Paulo: Summus, 2004.

BACCEGA, M. Comunicação e Consumo. In: CITELLI, A.; BERGER, C.; BACCEGGA, M.; LOPES, M.; FRANÇA, V. (org.) Dicionário de comunicação: escolas, teorias e autores. São Paulo: Contexto, 2014, p. 53-65.

BARCA, L. Iguarias à Hora do Jantar: a Presença de Ciência e Tecnologia nos Telejornais Diários. 2004. 266 f. Tese (Doutorado em Educação, Gestão e Difusão em Ciências) – Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2004.

BRASIL. Estatuto da Criança e do Adolescente. Lei Federal nº 8069, de 13 de julho de 1990. 6. ed. Brasília, DF: Senado Federal, Subsecretaria de Edições Técnicas, 2005.

BRASIL. Presidência da República. Secretaria de Comunicação Social. Pesquisa brasileira de mídia 2016: hábitos de consumo de mídia pela população brasileira. Brasília, DF: Secom, 2016.

CAZELLI, S. Ciência, cultura, museus, jovens e escolas: quais as relações. 2005. 260 f. Tese (Doutorado em Educação) – Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2005.

CENTRO DE GESTÃO E ESTUDOS ESTRATÉGICOS (CGEE). Percepção Pública de C&T no Brasil: resumo executivo. Brasília, DF: Centro de Gestão e Estudos Estratégicos, 2019.

COMISIÓN NACIONAL DE INVESTIGACIÓN CIENTÍFICA Y TECNOLÓGICA (CONICYT). Encuesta nacional de percepción social de la ciencia y la tecnología en Chile 2016. Santiago: Departamento de Estudios y Gestión Estratégica, 2016.

EUROPEAN COMMISSION. Science and Technology, [s. l.], 2010. Disponível em: http://ec.europa.eu/public_opinion/archives/eb_special_359_340_en.htm. Acesso em 15 abr. 2019.

FRANKENBERG, L.; LOZANO, J.; JACKS, N. Audiências televisivas latino-americanas: 15 anos de pesquisa empírica. Matrizes, São Paulo, ano 3, n. 1, p. 167-196, ago./dez., 2009. https://doi.org/10.11606/issn.1982-8160.v3i1p167-196.

GASKELL, G. Entrevistas individuais e grupais. In: BAUER, M.; GASKELL, G. Pesquisa qualitativa com texto, imagem e som: um manual prático. Petrópolis: Vozes, 2002. p. 64-89.

GOMIDE, A. Gênero, ciências e mídia: representações de mulheres cientistas entre estudantes do 2º ano do ensino médio em Belo Horizonte. 2016. 166f. Dissertação (Mestrado em Sociologia) – Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, 2016.

INSTITUTO NACIONAL DE ESTADÍSTICA Y GEOGRAFÍA EN MÉXICO (INEGI). Encuesta sobre la Percepción Pública de la Ciencia y la Tecnología en México 2011 (ENPECYT). [S. l.]: INEGI, 2013.

INSTITUTO NACIONAL DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA EM COMUNICAÇÃO PÚBLICA DA CIÊNCIA E TECNOLOGIA (INCT-CPCT). O que os jovens brasileiros pensam da ciência e da tecnologia? Resumo Executivo, [s. l.], 2019. Disponível em: http://www.coc.fiocruz.br/images/PDF/Resumo%20executivo%20survey%20jovens_FINAL.pdf. Acesso em: 1 ago. 2019.

IPPOLITO, P.; MATHIOS, A. The regulation of science-based claims in advertising. Journal of Consumer Policy, Países Baixos, v. 13, n. 4, p. 413-445, 1990.

JACKS, N. (coord.); MENEZES, D.; PIEDRAS, E. Meios e audiências: a emergência dos estudos de recepção no Brasil. Porto Alegre: Sulina, 2008.

JACKS, N. Recepção televisiva, (ainda) a mais estudada. In: JACKS, Nilda (org.). Meios e audiências II: a consolidação dos estudos de recepção no Brasil. Porto Alegre: Sulina, 2014. p. 31-72.

KANTAR IBOPE MÍDIA. Mais de 60 mil anunciantes investiriam em publicidade no Brasil em 2017, [s. l.], 2018. Disponível em: https://www.kantaribopemedia.com/mais-de-60-mil-anunciantes-investiriam-em-publicidade-no-brasil-em-2017/. Acesso em: 15 abr. 2019.

KANTAR IBOPE MÍDIA. Retrospectiva e perspectiva 2017, [s. l.], 2017. Disponível em: https://www.kantaribopemedia.com/retrospectiva-perspectivas-2017-download/. Acesso em: 15 abr. 2019.

LAUBACH, T.; CROFFORD, G.; MAREK, E. Exploring Native American Students’ Perceptions of Scientists. International Journal of Science Education, Taiwan, n. 11, v. 34, p. 1769- 1794, 2012. https://doi.org/10.1080/09500693.2012.689434.

LAURINDO, R.; LEAL, A. A recepção da publicidade na TV entre crianças de cinco anos. Comunicação Mídia e Consumo, v. 5, n. 13, p. 139-157, 2008.

LÓPEZ, V. Encuentro con la comunicación pública de la ciencia en la TV argentina. La trama de la comunicación, v. 16, n. 2, p. 269-283, 2012.

LUCAS, L.; HOFF, T. Da cronobiologia aos neurocosméticos: o advento do corpo-mídia no discurso publicitário da beleza. In: ENCONTRO ANUAL DA COMPÓS, 15., 2006, Bauru. Anais [...]. Porto Alegre: Sulina, 2007. p. 93-112.

MARTÍN-BARBERO, J. Dos meios às mediações: comunicação, cultura e hegemonia. 6. ed. Rio de Janeiro: Editora UFRJ, 2009.

MATTOS, S. História da televisão brasileira: uma visão econômica, social e política. 5 ed. Petróplis: Editora Vozes, 2010.

MELLO, L. Campanhas publicitárias ‘vendendo saúde’: discurso ‘científico’ e consumo construindo modelos de visa saudável. 2009. 186 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2009.

MÍDIA DADOS BRASIL. Televisão. 2017. Disponível em: https://dados.media/#!/dashboards/TELEVISION. Acesso em: 22 set. 2017.

NATIONAL SCIENCE FOUNDATION (NSF). Science & Engineering indicators 2016. [S. l.]: National Science Foundation, 2016. Disponível em: https://www.nsf.gov/statistics/2016/nsb20161/#/. Acesso em: 15 abr. 2019.

NISBET, M.; DUDO, A. Entertainment Media Portrayals and Their Effects on the Public Understanding of Science. In: NELSON, D. et al. (ed.). Hollywood Chemistry: When Science Met Entertainment. [S. l.]: American Chemical Society, 2013. p. 241-249. https://doi.org/10.1021/bk-2013-1139.ch020.

OBSERVATORIO COLOMBIANO DE CIENCIA Y TECNOLGÍA (OCyT). Percepciones de las ciencias y las tecnologías en Colombia: resultados de la III Encuesta Nacional de Percepción Pública de la Ciencia y la Tecnología. Bogotá: Observatorio Colombiano de Ciencia y Tecnología, 2014.

PEDREIRA, A. Gênero, ciência e TV: representações dos cientistas no Jornal Nacional e no Fantástico. 2014. 158 f. Dissertação (Mestrado em Ensino em Biociências e Saúde) – Fundação Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro, 2014.

PIEDRAS, E.; JACKS, N. A contribuição dos estudos culturais para a abordagem da publicidade: processos de comunicação persuasiva e as noções “articulação” e “fluxo”. E-Compós, Brasília, DF, v. 6, 2006. https://doi.org/10.30962/ec.v6i0.74.

RABELLO, E. Representações sociais mobilizadas pela propaganda televisiva de medicamentos: intersecções entre ciência, saúde e práticas de consumo. 2010. 108 f. Dissertação (Mestrado em Saúde Coletiva) – Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, 2010.

RAMALHO, M.; POLINO, C.; MASSARANI, L. Do laboratório para o horário nobre: a cobertura de ciência no principal telejornal brasileiro. Journal of Science Communication, [s. l.], v. 11, p. 1-10, 2012. https://doi.org/10.22323/2.11020202.

REIMÃO, S. A televisão no Brasil – ontem e hoje. In: REIMAO, S. Televisão na América Latina: 7 estudos. São Bernardo do Campo: Universidade Metodista de São Paulo, 2000. p. 7-10.

REZNIK, G. et al. Ciência na televisão pública: uma análise do telejornal Repórter Brasil. Alexandria, Florianópolis, v. 7, p. 157-178, 2014.

RIBEIRO, L. Ciência como critério de verdade no imaginário das representações midiáticas. INTERIN, Paraná, v. 8, n. 2, 2016.

ROSA, A. Publicidade científica: um estudo do modo de organização do discurso argumentativo em revistas femininas. 2005. 150f. Dissertação (Mestrado em Letras e Lingüística) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2005.

ROSA, M.; LUDWIG, B.; WIRTH, I. Os cientistas nos desenhos animados e os olhares das crianças. In: ENCONTRO NACIONAL DE PESQUISA EM EDUCAÇÃO EM CIÊNCIAS, 5., 2005, Bauru. Anais […]. Bauru: [s. n.], 2005.

RUIZ-MALLÉN, I.; ESCALAS, M. Scientists seen by children: a case study in Catalonia, Spain. Science Communication, [s. l.], v. 34, n. 4, p. 520-545, 2012. https://doi.org/10.1177/1075547011429199.

SANTANA, D. et al. O poder persuasivo de anúncios publicitários do creme dental Colgate Total 12. Temática, Paraíba, v. 9, n. 6, 2013.

SCHÄFER, M. Mediated trust in science: concept, mea-surement and perspectives for the ‘science of science communication’. JCOM, [s. l.], v. 15, n. 05, p. 1-7, 2016. https://doi.org/10.22323/2.15050302.

SCHMITZ, D. Será que o jovem só vê TV? A juventude nas pesquisas de recepção. In: JACKS, N. (org.). Meios e audiências II: a consolidação dos estudos de recepção no Brasil. Porto Alegre: Sulina, 2014. p. 31-72.

SECRETARIA NACIONAL DE CIENCIA, TECNOLOGIA Y INNOVACION (SENACYT). V Encuesta de Percepción Social de la Ciencia y la Tecnología. Panamá: [s. n.], 2017. https://doi.org/10.22430/21457778.403.

SELLTIZ, C. et al. Métodos de pesquisa nas relações sociais. São Paulo: EPU, 1974.

SIQUEIRA, D. Ciência na televisão: mito ritual e espetáculo. São Paulo: Annablume, 1999.

SIQUEIRA, D. O cientista na animação televisiva: discurso, poder e representações sociais. Em questão, Porto Alegre, v. 12, n. 1, p. 131-148, jan./jun., 2006.

SOARES, G.; SCALFI, G. Adolescentes e o imaginário sobre cientistas: análise do teste “Desenhe um cientista” (DAST) aplicado com alunos do 2º ano do Ensino Médio. In: CONGRESO IBEROAMERICANO DE CIENCIA, TECNOLOGÍA, INNOVACIÓN Y EDUCACIÓN, 2014, Buenos Aires. Anais […]. Buenos Aires: [s. n.], 2014.

STEINKE, J. et al. Assessing Media Influences on Middle School-Aged Children’s Perceptions of Women in Science Using the Draw-A-Scientist Test (DAST). Science Communication, Estados Unidos, p. 35-64, 2007. https://doi.org/10.1177/1075547007306508.

TOALDO, M.; MALCHER, M. Publicidad y cuestiones morales: provocaciones con jóvenes en el sur de Brasil. Chasqui. Revista Latinoamericana de Comunicación, Equador, n. 134, p. 201-219, 2017. https://doi.org/10.16921/chasqui.v0i134.3011.

TORRES, H. La ciencia en la televisión nacional. Análisis de los comerciales de Televisión. 2012. 175f. Dissertação (Mestrado em Sociologia) – Universidad Nacional de Colombia, Bogotá, 2012.

TRINDADE, E.; MOREIRA, R. Aspectos da recepção publicitária e das práticas de consumo em três famílias paulistanas. Revista ECO-Pós, Rio de Janeiro, v. 13, n. 1, 2010. https://doi.org/10.5841/extraprensa.v1i1E.44.

WHITELEGG, E. et al. (In)visible Witnesses: Investigating gendered representations of scientists, technologists, engineers and mathematicians on UK children’s television. UK Resource Centre for Women in Science, Engineering and Technology, Bradford, UK, 2008.

WURFF, R.; VERHOEVEN, P.; GADELLAA, Maite. Scientists and deliberativeness of European public television news. Journal of Science Communication, [s. l.], v. 12, n. 3, outono/inverno 2013. https://doi.org/10.22323/2.12030202.

Published

2020-07-16

How to Cite

de Carvalho, V. B., & Massarani, L. (2020). Adolescents, television and science: an exploratory study from brazilian advertising. Revista FAMECOS, 27(1), e34458. https://doi.org/10.15448/1980-3729.2020.1.34458

Issue

Section

Media and Culture

Most read articles by the same author(s)