Da necessidade de um operador conceitual para analisar a experiência de múltiplas telas enquanto tendência
DOI:
https://doi.org/10.15448/1980-3729.2022.1.41733Palavras-chave:
Experiência de múltiplas telas, Concepção peirceana de teleologia, Formas culturaisResumo
O uso pela audiência de múltiplos dispositivos conectados à Internet enquanto assistindo TV é um fenômeno global. Associada a esta experiência reconfigurada de TV, os anunciantes têm apontado o risco de redução de patrocínios quando utilizado o modelo de negócios de venda de audiências (devido à distração do público), e as emissoras têm mencionado viver um dilema para definir a alternativa a adotar para habilitar um controle relativo da materialização da experiência de TV reconfigurada pela audiência. No artigo é apresentada a possibilidade de definir um operador conceitual para equacionar o cenário, abordando a materialização daquela experiência enquanto tendência.
Downloads
Referências
ANDACHT, Fernando; MICHEL, Mariela. The predictable and accidental journey of the self as semiosis. In: CONFERENCE OF THE SEMIOTIC SOCIETY OF AMERICA, 33., 2008, Houston. Proceedings […]. Ottawa: Legas Press, 2009. p. 357-362.
ARISTÓTELES. Metafísica. Tradução de Edson Bini. São Paulo: Edipro, 2006.
BAKHTIN, Mikhail. Estética da criação verbal. São Paulo: Martins Fontes, 1997.
BLAKE, James. Television and the second screen: interactive TV in the age of social participation. London: Routledge Taylor and Francis Group, 2017.
CASEY, Neil et al. Television studies: the key concepts. London: Routledge Taylor & Francis Group, 2002.
GIOVANI, Luciano Junior; MARQUIONI, Carlos Eduardo. Televisão em múltiplas plataformas: Análises e reflexões acerca do desenvolvimento de apps para canais de venda de produtos. Cambiassu, São Luís, v. 15, n. 25, p. 80-96, jan./jun. 2020.
GRAY, Jonathan; LOTZ, Amanda D. Television studies. Cambridge: Polity Press, 2012.
HALL, Stuart. Codificação/Decodificação. In: SOVIK, Liv (org.). Da diáspora: identidades e mediações culturais. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2006. p. 365-381.
HULSWIT, Menno. Teleology. In: Digital Encyclopedia of Charles S. Peirce. Disponível em: http://www.digitalpeirce.fee.unicamp.br/hulswit/p-telhul.htm. Acesso em: 24 abr. 2019.
KILPP, Suzana. Tele-visões em interfaces contemporâneas. Famecos, Porto Alegre, v. 25, n. 3, p. 1-15, set./dez. 2018.
MARQUIONI, Carlos Eduardo. Sobre preparação cultural, atenção e distração nos modos de assistir TV: uma análise do caso da experiência de múltiplas telas. Conexão, Caxias do Sul, v. 17, n. 33, p. 39-59, jan./jun. 2018.
MILLER, Daniel. Stuff. Cambridge: Polity Press, 2010.
PEIRCE, Charles S. Collected papers of C. S. Peirce. Organized By Charles Hartshorne, Paul Weiss e Arthur Burks. Cambridge: Harvard University Press, 1931-58.
RANSDELL, J. Teleology and the autonomy of the semiosis process. In: Arisbe: The Peirce gateway. [S. l.]: 1997. Disponível em: https://arisbe.sitehost.iu.edu/menu/library/aboutcsp/ransdell/AUTONOMY.HTM. Acesso em: 21 nov. 2010.
WILLIAMS, Raymond. Culture is ordinary. In: GABLE, Robin (ed.). Resources of hope: Culture, Democracy, Socialism. Londres: Verso, 1989. p. 3-18.
WILLIAMS, Raymond. The long revolution. Peterborough: Broadview Press Ltd., 2001.
WILLIAMS, Raymond. Television: Technology and Cultural Form. Padstow: Routledge Classics, 2005.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2022 Revista FAMECOS

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Derechos de Autor
La sumisión de originales para la Revista Famecos implica la transferencia, por los autores, de los derechos de publicación. El copyright de los artículos de esta revista es el autor, junto con los derechos de la revista a la primera publicación. Los autores sólo podrán utilizar los mismos resultados en otras publicaciones indicando claramente a Revista Famecos como el medio de la publicación original.
Creative Commons License
Excepto donde especificado de modo diferente, se aplican a la materia publicada en este periódico los términos de una licencia Creative Commons Atribución 4.0 Internacional, que permite el uso irrestricto, la distribución y la reproducción en cualquier medio siempre y cuando la publicación original sea correctamente citada.