O jogo não acabou: relações entre apropriação lúdica e produção de sentido nos videogames
DOI:
https://doi.org/10.15448/1980-3729.2020.1.33957Palavras-chave:
Apropriação lúdica, Jogos, VideogamesResumo
Este artigo discute a relação entre apropriação lúdica e produção de sentido nos videogames. Por apropriação lúdica, referimo-nos ao ato de realizar ações dentro-do-jogo (in-game actions) que não foram desenhadas ou esperadas pelos criadores de determinado jogo, expandindo assim as possibilidades de produção de interações significativas nesta mídia. Este trabalho está dividido em três grandes blocos. Primeiramente, retomamos a discussão sobre certos aspectos dos jogos, a partir de teóricos como Johan Huizinga, Roger Caillois e Jacques Henriot. Em seguida, apresentamos os conceitos de liberdade lúdica e apropriação lúdica, conforme desenvolvidos por Maude Bonenfant. Por fim, analisamos um episódio de apropriação lúdica pela comunidade de jogadores de Halo: Combat Evolved, buscando assim exemplificar, a partir de um caso concreto, os conceitos trabalhados ao longo do texto.
Downloads
Referências
AARSETH, Espen J. Cybertext: perspectives on ergodic literature. Baltimore: The Johns Hopkins University Press, 1997.
ARSENAULT, Dominic. Dark Waters: spotlight on immersion. In: DANS GAMEON-NA NORTH AMERICA 2005 INTERNATIONAL CONFERENCE PROCEEDINGS. Eurosis-ETI, 2005.
BONENFANT, Maude. Le libre jeu: réflexion sur l’appropriation de l’activité ludique. Montréal: Liber, 2015.
CAILLOIS, Roger. Les jeux et les hommes. Paris: Gallimard, 1967.
CSIKSZENTMIHALYI, Mihaly. Flow: the psychology of optimal experience. New York: Harper Collins, 2008.
DEWEY, John. Art as experience. New York: Perigee Books, 1980 (1934)
FERREIRA, Emmanoel; FALCÃO, Thiago. Atravessando as bordas do círculo mágico: imersão, atenção e videogames. Comunicação, Mídia e Consumo, São Paulo, v. 13, n. 36, p. 73-93, jan./abr. 2016. Disponível em: http://revistacmc.espm.br/index.php/revistacmc/article/view/1075/pdf. Acesso em: 09 jul. 2018. https://doi.org/10.18568/1983-7070.133673-93.
FLUSSER, Vilém. Filosofia da caixa preta: ensaios para uma futura filosofia da fotografia. São Paulo: Editora Hucitec, 1985.
HENRIOT, Jacques. Le jeu. 3. ed. Paris: Editions Archétype82, 1983 (1969).
HENRIOT, Jacques. Sous couleur du jouer. Paris: José Corti, 1989.
HUIZINGA, Johan. Homo ludens: o jogo como elemento da cultura. Tradução João Paulo Monteiro. São Paulo: Perspectiva, 1990.
JUUL, Jesper. Half-real: video games between real rules and fictional worlds. Cambridge/MA: The MIT Press, 2005.
RYAN, Marie-Laure. Narrative as virtual reality. Baltimore: The Johns Hopkins University Press, 2001.
SALEN, Katie; ZIMMERMAN, Eric. Rules of play: game design fundamentals. Cambridge/MA: The MIT Press, 2003.
SHUSTERMAN, Richard. Vivendo a arte: o pensamento pragmatista e a estética popular. Tradução Gisela Domschke. São Paulo: Editora 34, 1998.
SUITS, Bernard. The grasshopper: games, life and utopia. Boston: David R. Godine, 1990.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2020 Revista FAMECOS

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Derechos de Autor
La sumisión de originales para la Revista Famecos implica la transferencia, por los autores, de los derechos de publicación. El copyright de los artículos de esta revista es el autor, junto con los derechos de la revista a la primera publicación. Los autores sólo podrán utilizar los mismos resultados en otras publicaciones indicando claramente a Revista Famecos como el medio de la publicación original.
Creative Commons License
Excepto donde especificado de modo diferente, se aplican a la materia publicada en este periódico los términos de una licencia Creative Commons Atribución 4.0 Internacional, que permite el uso irrestricto, la distribución y la reproducción en cualquier medio siempre y cuando la publicación original sea correctamente citada.