As raízes matemáticas e metafísicas do pensamento tecnológico moderno: lendo Heidegger

Autores

  • Francisco Rüdiger Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul

DOI:

https://doi.org/10.15448/1980-3729.2004.24.3267

Palavras-chave:

Heidegger, Técnica, Imperialismo Tecnológico

Resumo

Heidegger queria saber o significado da técnica moderna conectando suas características com o princípio de um pensamento que chamava de enframing (Gestell). Este artigo pretende mostrar que outro fator, mais original, também forma o reino epocal em que surge o enframing. Chamamos a atenção para "o matemático" e a forma como este elemento articula a nossa situação histórica. Com isso em mente, pretendemos entender também, em linhas arqueológicas, algumas condições do nosso imperialismo tecnológico contemporâneo.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Francisco Rüdiger, Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul

Doutor em Ciências Sociais pela Universidade de São Paulo (1995) e Mestre em Filosofia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (1987). Professor titular da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (1985), também leciona no Departamento de Filosofia e nos Cursos de Comunicação da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (neste caso, desde 1990). 

Referências

Heidegger. Contributions to philosophy. Indiana: Indiana Univ. Press, 1999.

______. Nietzsche: metafísica e niilismo. São Paulo: Relume Dumará, 2000.

______. Conferenze di Brema e Friburgo. Milão: Adelphi, 2002.

______. Caminos de Bosque. Madri: Alianza, 1995.

______. La proposición del fundamento. Madri: Odós, 1990.

______. Nietzsche, v. 4. Nova York: Harper, 1991.

______. Seminários de Zollikon. Petrópolis: Vozes, 2001.

______. Aristotele metafisica. Milão: Mursia, 1992.

______. Introducción a la metafísica. Buenos Aires: Editorial Nova, 1956.

______. A Coisa. Lisboa: Edições 70, 1989.

______. Domande fondamentali della filosofia. Milão: Mursia, 1988.

______. Concepts fondamentaux (1941). Paris: Gallimard, 1985.

______. Correspondência com Hannah Arendt. Rio de Janeiro: Relume Dumará, 2000.

BARASH, Jeffrey. Heidegger e o seu século. Lisboa: Instituto Piaget, 1998.

BIRAULT, Henri. Heidegger et l’experience de la pensée. Paris: Gallimard, 1978.

CASCARDI, A. The subject of modernity. Berkeley (CA): University of California, 1992.

DREYFUS, Hubert; DREYFUS, Stuart. From Socrates to Expert Systems: The Limits of Calculative Rationality. Filosophy, n. 24, 2002.

DERRIDA, J.; Stiegler, B. Ecografias de la televisión. Buenos Aires: Eudeba, 1998.

FOUCAULT, Michel. As palavras e as coisas. Lisboa: Martins Fontes, 1978.

FEENBERG, Andrew. Questioning technology. Nova York: Routledge, 1999.

FRY, Tony. RUA TV - Heidegger and the televisual. Sidney: Power Books, 1993.

HAAR, Michel. Heidegger e a essência do homem. Lisboa: Piaget, 1997.

HEIM, M. The metaphysics of virtual reality. Oxford: Oxford University Press, 1993.

GUERY, François. Heideggeer rediscuté. Paris: Descartes & Cia, 1995.

KROKER, A. Hyper-Heidegger. CTheory, v. 21, n. 3, 2002.

MILET, Jean-Phillipe. L’Absolu technique. Paris: Kime, 2000.

PANSERA, M.T. L’uomo e i sentieri della tecnica. Roma: Armando, 1998.

RÜDIGER, F. Elementos para a crítica da cibercultura. São Paulo: Hackers, 2002.

SÉRIS, Jean -Pierre. La technique. Paris: Puf, 2000. WINNNER, Langdon. Autonomous technology. Cambridge (MA): MIT Press, 1977.

Downloads

Publicado

2008-04-12

Como Citar

Rüdiger, F. (2008). As raízes matemáticas e metafísicas do pensamento tecnológico moderno: lendo Heidegger. Revista FAMECOS, 11(24), 73–83. https://doi.org/10.15448/1980-3729.2004.24.3267

Edição

Seção

Dossiê IAMCR 2004