Comunicação e educação: os movimentos do pêndulo
DOI:
https://doi.org/10.15448/1980-3729.2018.3.29914Palavras-chave:
Comunicação, educação, sociotécnicaResumo
Este artigo resulta de pesquisa em escolas localizadas na cidade de São Paulo e entorno e se vincula a preocupações concernentes às interfaces educomunicativas. Um dos objetivos do trabalho foi o de verificar como os meios de comunicação e suas linguagens entram em circulação no cotidiano das aulas. Daí decorreram perguntas afeitas aos eventuais usos da comunicação nos processos de ensino e aprendizagem, assim como o reconhecimento dos hábitos midiáticos de discentes e docentes. Entre as técnicas investigativas acionaram-se entrevistas, questionários, observação direta, abrangendo cento e noventa e sete docentes e seiscentos e noventa e nove discentes, distribuídos em trinta e duas escolas. Os resultados indicam existir desencontros entre os ritmos dos discursos escolares e as temporalidades que matizam o cotidiano de alunos e professores, marcadas fortemente pelos media. Propomos promover a inter-relação comunicativo-educativa enquanto possiblidade de circundar aquelas distoniasDownloads
Referências
BOURDIEU, Pierre. O mercado de bens simbólicos. In: A economia das trocas simbólicas. Org. Sérgio Miceli. São Paulo: Perspectiva, 2007.
BRAGA, Ruy. A política do precariado. Do populismo à hegemonia lulista. São Paulo: Boitempo, 2012.
CITELLI, Adilson. Comunicação e educação. A linguagem em movimento. São Paulo, SENAC, 2004.
_______________. Ensino à distância na perspectiva dos diálogos com a comunicação. In. Revista Comunicação, mídia e consumo. São Paulo, ESPM/PPGCOM, São Paulo ano 8 vol. 8 n. 22 p. 187-209 jul. 2011.
DARDOT, Pierre e LAVAL, Christian. A nova razão do mundo. Ensaio sobre a sociedade neoliberal. São Paulo: Boitempo, 2016
FOLHA DE S.PAULO. 2017. Automação vai mudar a carreira de brasileiros até 2030. São Paulo, 21 jan., 2017, p. A17.
MATA, Maria Cristina. Comunicación y ciudadanía. Problemas teórico-políticos de su articulación. Revista Fronteiras. São Leopoldo, UNISINOS, VIII (1): p. 5 -15, jan.abr. 2006.
MESSIAS, Cláudio. A audiência protagonista e os pressupostos da Educomunicação: reflexões epistemológicas. In: NAGAMINI, Eliana e GOMES, Ana Luisa Zaniboni (Orgs.). Dinâmicas e suportes para conhecer, reconhecer e integrar saberes em Comunicação e Educação. v.4. Ilhéus, Editus, 2017.
RUBIM, Antonio Albino Canelas. Políticas culturais e novos desafios. MATRIZes, [S.l.], v. 2, n. 2, p. 93-115, jun 2009.
SANTOS, Boaventura de Sousa. A crítica da razão indolente. Contra o desperdício da experiência. São Paulo: Cortez, 2000.
SOARES, Ismar de Oliveira. Educomunicação: o conceito, o profissional, a aplicação. São Paulo: Paulinas, 2011.
UNESCO: Youth engaging with the world: media, communication and Social change. UNESCO: Nordicom/Sweden, 2009.
WILLIAMS, Raymond. The long revolution. London and New York: Columbia University Press, 1961.
___________________. Communication. London: Penguin Books, 1969.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Derechos de Autor
La sumisión de originales para la Revista Famecos implica la transferencia, por los autores, de los derechos de publicación. El copyright de los artículos de esta revista es el autor, junto con los derechos de la revista a la primera publicación. Los autores sólo podrán utilizar los mismos resultados en otras publicaciones indicando claramente a Revista Famecos como el medio de la publicación original.
Creative Commons License
Excepto donde especificado de modo diferente, se aplican a la materia publicada en este periódico los términos de una licencia Creative Commons Atribución 4.0 Internacional, que permite el uso irrestricto, la distribución y la reproducción en cualquier medio siempre y cuando la publicación original sea correctamente citada.