O livro de mesa como dispositivo de reconhecimento sociocultural

Autores

  • Francisco S. Barbosa da Silva PUC-SP

DOI:

https://doi.org/10.15448/1980-3729.2015.3.19290

Palavras-chave:

livro de mesa, coffee table book, Taschen

Resumo

Este artigo tem como objetivo analisar o livro de mesa (também chamado de coffee table book) como parte de uma rede de dispositivo de reconhecimento sociocultural. A hipótese considerada é a de que, por serem dotados, sobretudo, de apelos visuais, esses títulos, a princípio, são colocados em evidência no ambiente como um recurso meramente decorativo, mas, de fato, o que se pretende é valer-se de tais obras emblemáticas para promover uma série de representações envolvendo aspectos estéticos, e assim revelar a persona de quem os exibe. O objeto, aqui simbolizado pelas obras da editora alemã Taschen, é interpretado a partir do conceito de dispositivo de Agamben. Para destacar as especificidades nos livros que despertam reconhecimento sociocultural, recorremos a estudos sobre o sistema de objetos, consumo, luxo e capital cultural. As obras são analisadas ainda como mercadorias com valores simbólicos e fetichistas.

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Biografia do Autor

Francisco S. Barbosa da Silva, PUC-SP

Doutor e mestre em Comunicação e Semiótica pela PUC-SP, jornalista, escritor e ditor. É coautor de "Sobre Fibras e Gente (2015, Sextante) e de “Carnes e Churrasco, por Marcos Bassi - Entrevista a Chico Barbosa” (SENAC-SP, 2012), prêmio “Gourmand World Awards 2013”, e autor de “A Chave do Sucesso - Como a Audi se Tornou Cult” (CBNEWS, 2004), Prêmio Jabuti em 2005, categoria Projeto/Produção editorial.

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Publicado

2015-07-02

Como Citar

Barbosa da Silva, F. S. (2015). O livro de mesa como dispositivo de reconhecimento sociocultural. Revista FAMECOS, 22(3), 198–214. https://doi.org/10.15448/1980-3729.2015.3.19290

Edição

Seção

Consumo