Celebridade, engajamento humanitário e a formação do capital solidário
DOI:
https://doi.org/10.15448/1980-3729.2014.2.15908Palavras-chave:
Celebridade, Capital Solidário, Campanhas HumanitáriasResumo
Este artigo propõe a hipótese teórica de que a participação de celebridades em campanhas ambientais, sociais e humanitárias é capaz de produzir uma espécie de capital simbólico, chamado aqui de capital solidário, que pode ser acumulado e posteriormente convertido em capital econômico. O envolvimento nessas ações midiáticas solidárias ajuda na ampliação e na qualificação da visibilidade que as celebridades adquirem ao longo de suas carreiras. Ou seja, esse tipo de engajamento público oferece a artistas e personalidades da mídia uma nova dimensão àquilo que Heinich (2012) chama de capital de visibilidade: a dimensão qualitativa.Downloads
Referências
BARDIA, A. S. Fifty years of songs and large concerts for solidarity. Artigo apresentado no Arts and Peace Programme, pertencente ao School for a Culture of Peace, p. 1-11, 2010.
BOLTANSKI, L.; CHIAPELLO, È. The new spirit of capitalism. London: Verso, 2007.
BOORSTIN, D. The Image: a guide to pseudo-events in America. Nova York: Vintage Books, 1992 [1961].
BOURDIEU, P. Outline of a theory in practice. Cambridge: Cambridge University Press, 1977.
______. The Forms of Capital. In: RICHARDSON, J. G. (Ed.). Handbook of theory and research for the Sociology of Education. New York/Westport/London, 1986. p. 241-258.
______. Distinction: a social critique of the judgement of taste. Londres: Routledge, 2000.
CHOULIARAKI, L. The ironic spectator: Solidarity in the age of post-humanitarianism. Malden, MA & Cambridge, UK: Polity Press, 2013.
COOPER, A. Celebrity Dimplomacy. Londres: Paradigm Publisher, 2008.
COULDRY, N. Media rituals: beyond functionalism. In: ROTHENBUHLER, Eric W.; COMAN, Mihai (Ed.). Media anthropology. Thousand Oaks, CA: Sage, 2005. p. 59-69.
CURTIS, P.; McCARTHY, T. Kony 2012: What’s the real story? The Guardian, 08 de março de 2012.
HARTLEY J. The Uses of Television. Londres: Routledge, 1999.
HEINICH, N. De la Visibilité: Excellence et singularité en régime médiatique. Paris: Éditions Gallimard, 2012.
LAWRENCE, C. Celebrity: What our fascination with the stars reveals about us. Guilford, CT: Skirt!, 2009.
LIPOVETSKY, G. A sociedade pós-moralista: O crepúsculo do dever e da ética indolor dos novos tempos democráticos. Barueri: Manole, 2005.
LITTLER, J. ‘I Feel Your Pain’: Cosmopolitan Charity and the Public Fashioning of the Celebrity Soul. Social Semiotics, v. 18, n. 2, p. 237-251, 2008.
MARTÍN, R. D. Celebridades y cooperación al desarrollo: manejar con cuidado. Análisis del Real Instituto Elcano (ARI), 2010.
MORIN, E. As estrelas: Mito e sedução no cinema. Rio de Janeiro: José Olympio, 1989.
______. Cultura de massas no século XX. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 1997.
MCROBBIE, A. The uses of cultural studies. Londres: Sage, 2005.
NASH, K. Global politics as show business: the cultural politics of Make Poverty History. Media, Culture & Society, v. 30, n. 2, p. 167-181, 2008.
ORTEGA Y GASSET, J. A rebelião das massas. São Paulo: Martins Fontes, 2007 [1930].
PANIS, K. Celebrities’ societal engagement: a quantitative analysis of non-profit organisations’ motivations, public perception and media coverage. Tese de doutoramento defendidada na Universidade de Antuérpia, Bélgica, 2012. Disponível em: www.ua.ac.be/koen.panis.
PUTNAM, R. Bowing alone: The collapse and revival of american community. Nova York: Simon & Shuster, 2000.
RICHEY, Lisa Ann; PONTE, Stefano. Better (Red) than dead? Celebrities, consumption and international aid. Third World Quarterly, v. 29, n. 4, p. 711-729, 2008.
SANKORE, R. Behind the image: Poverty and Development Pornography. Pambazuka News, 2005. Disponível em: http://www.pambazuka.org/en/category/rights/27815.
SIMMEL, G. A metrópole e a vida mental. In: VELHO, Otávio (Org.). O fenômeno urbano. Rio de Janeiro: Zahar Editores, 1976.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Derechos de Autor
La sumisión de originales para la Revista Famecos implica la transferencia, por los autores, de los derechos de publicación. El copyright de los artículos de esta revista es el autor, junto con los derechos de la revista a la primera publicación. Los autores sólo podrán utilizar los mismos resultados en otras publicaciones indicando claramente a Revista Famecos como el medio de la publicación original.
Creative Commons License
Excepto donde especificado de modo diferente, se aplican a la materia publicada en este periódico los términos de una licencia Creative Commons Atribución 4.0 Internacional, que permite el uso irrestricto, la distribución y la reproducción en cualquier medio siempre y cuando la publicación original sea correctamente citada.