Hugo Grotius, ceticismo moral e o uso de argumentos in utramque partem

Autores/as

  • Marcelo de Araujo UERJ (Dept. de Filosofia)

DOI:

https://doi.org/10.15448/1984-6746.2011.3.8294

Palabras clave:

Hugo Grotius. Moral. Ceticismo. Justiça.

Resumen

O uso de argumentos igualmente convincentes tanto em prol quanto contra a veracidade de uma proposição era conhecido na Renascença como in utramque partem. Céticos do início da Modernidade utilizaram argumentos in utramque partem visando demonstrar que não se pode fundamentar a moralidade em um terreno sólido, já que os argumentos apresentados em favor da ideia de Justiça poderiam ser neutralizados por argumentos igualmente convincentes contra a ideia de Justiça. Nesse artigo, eu argumento que Hugo Grotius tentou refutar esse tipo de ceticismo moral em seus principais escritos filosóficos, De jure bellic ac pacis e De jure praedae commentarius. Contra os céticos, Grotius procura estabelecer que as razões apresentadas a favor e contra a ideia de Justiça não são incompatíveis entre si.

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Biografía del autor/a

Marcelo de Araujo, UERJ (Dept. de Filosofia)

Doutor em Filosofia pela Universidade de Konstanz. Prof. do Departamento de Filosofia da UERJ e da Faculdade de Direito da UFRJ. Pós-doutorado com bolsas da Fundação Humboldt, DAAD.

Publicado

2011-12-30

Cómo citar

Araujo, M. de. (2011). Hugo Grotius, ceticismo moral e o uso de argumentos in utramque partem. Veritas (Porto Alegre), 56(3). https://doi.org/10.15448/1984-6746.2011.3.8294