Transição epidemiológica, estresse oxidativo e doenças crônicas não transmissíveis sob uma perspectiva evolutiva
Palavras-chave:
ESTRESSE OXIDATIVO, EVOLUÇÃO BIOLÓGICA, DOENÇA CRÔNICA, TRANSIÇÃO EPIDEMIOLÓGICA, ENVELHECIMENTO DA POPULAÇÃO, HUMANOS.Resumo
Objetivo: realizar uma revisão narrativa sobre o papel das transições epidemiológicas no desequilíbrio do metabolismo oxidativo envolvido na etiologia das doenças crônicas não transmissíveis, sob uma perspectiva evolutiva, ambiental e sociocultural da espécie Homo sapiens. Fonte de dados: as fontes consultadas foram as bases de dados Medline, LILACS e do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Síntese dos dados: diversos estudos têm investigado o papel do metabolismo oxidativo na gênese das doenças crônicas não transmissíveis, sugerindo uma associação entre a quebra da homeostasia celular e o aumento do risco para estas doenças. Evidências sugerem que essa quebra na homeostasia e o surgimento das doenças crônicas não transmissíveis tenham sido causados pelas transições epidemiológicas que iniciaram no Período Neolítico, com alterações entre as relações ecológicas entre humanos, plantas, animais e patógenos. Essas alterações levaram à perda de diversidade de alimentos, sedentarismo e poluição, criando distúrbios no equilíbrio redox celular e aumento da incidência das doenças crônicas não transmissíveis. Conclusões: mudanças ao longo da história evolutiva humana afetaram o metabolismo celular promovendo o desencadeamento de doenças crônicas não transmissíveis. Portanto, é fundamental compreendermos como essas mudanças ocorreram e qual o seu impacto fisiopatológico no organismo, para identificarmos indivíduos que são mais suscetíveis a desenvolverem doenças crônicas não transmissíveis, bem como para a construção de planos de ação para a sua prevenção.Downloads
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Publicado
2011-07-01
Como Citar
Gottlieb, M. G., Morassutti, A. L., & da Cruz, I. M. (2011). Transição epidemiológica, estresse oxidativo e doenças crônicas não transmissíveis sob uma perspectiva evolutiva. Scientia Medica, 21(2), 69–80. Recuperado de https://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/scientiamedica/article/view/8712
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