Impacto das crises de sibilância em crianças de 0 a 3 anos de uma área de baixa renda no sul do Brasil

Autores

  • Sofia Bezerra de Oliveira Costa Pontifícia Universidade católica do Rio Grande do Sul
  • Ana Luiza Tainski de Azevedo Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul
  • Marie Christine Revillion de Oliveira Centro de Saúde Bom Jesus
  • Leonardo Araujo Pinto Pontifícia Universidade católica do Rio Grande do Sul

DOI:

https://doi.org/10.15448/1980-6108.2013.4.14471

Palavras-chave:

PREVALÊNCIA, IMPACTO NO ESTADO DE SAÚDE, SIBILÂNCIA, CRIANÇA.

Resumo

OBJETIVOS: Identificar a prevalência de sibilância e fatores associados em crianças com idade inferior a três anos de uma amostra populacional de baixa renda e medir outros marcadores de gravidade associados à sibilância e à asma nos primeiros anos de vida. MÉTODOS: Os pais ou responsáveis das crianças incluídas foram entrevistados no centro de saúde de atenção primária de uma região de baixa renda da cidade de Porto Alegre, Rio Grande do Sul, e responderam a um questionário desenvolvido para estimar a prevalência de sibilância e avaliar os fatores associados, denominado EISL (Estudo Internacional de Sibilância em Lactentes). Foram incluídos pacientes com idade até 36 meses que consultavam para puericultura e/ou vacinação. Pacientes trazidos na emergência não foram incluídos. RESULTADOS: O estudo avaliou um total de 153 crianças com idade média de 12,6±9,5 meses. Destes, 63% tiveram episódios de sibilância relatados, que ocorreram uma ou mais vezes durante os primeiros três anos de vida. A média de idade do primeiro episódio de sibilância foi 4,9±5,3 meses. Utilizaram β2-agonistas, corticoides orais e corticoides inalatórios 58,2%, 32,7% e 19% dos pacientes, respectivamente. Mais de 58% dos pacientes foram à emergência por sibilância e 13% foram hospitalizados pelo menos uma vez nos primeiros anos de vida. CONCLUSÕES: Este estudo mostrou que a prevalência de sibilância foi alta entre as crianças pequenas atendidas em um centro de saúde de uma região de baixa renda da cidade de Porto Alegre, sendo que os primeiros sintomas geralmente ocorreram durante os primeiros dois anos de vida. Além disso, alta frequência de uso de medicamentos e internação hospitalar demonstram o impacto da doença pulmonar obstrutiva neste grupo etário.

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Biografia do Autor

Sofia Bezerra de Oliveira Costa, Pontifícia Universidade católica do Rio Grande do Sul

Aluna de Graduação da Faculdade de Medicina pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, Porto Alegre.

Ana Luiza Tainski de Azevedo, Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul

Aluna de Graduação de Medicina pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, Porto Alegre.

Marie Christine Revillion de Oliveira, Centro de Saúde Bom Jesus

Médica Pediatra do Centro de Saúde Bom Jesus

Leonardo Araujo Pinto, Pontifícia Universidade católica do Rio Grande do Sul

Pesquisador do Centro Infant, Instituto de Pesquisas Biomédicas, e professor do Programa de Pós-graduação em Pediatria e Saúde da Criança da PUCRS, Porto Alegre

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Publicado

2014-01-10

Como Citar

Bezerra de Oliveira Costa, S., Tainski de Azevedo, A. L., Revillion de Oliveira, M. C., & Araujo Pinto, L. (2014). Impacto das crises de sibilância em crianças de 0 a 3 anos de uma área de baixa renda no sul do Brasil. Scientia Medica, 23(4), 239–243. https://doi.org/10.15448/1980-6108.2013.4.14471

Edição

Seção

Artigos Originais

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