Efeitos do chá de orégano (<i>Origanum vulgare</i>) no perfil bioquímico de ratos Wistar

Autores

  • Daniel Pereira Coqueiro Unimar- Universidade de Marília
  • Patricia Cincotto dos Santos Bueno Unimar- Universidade De Marília
  • Elen Landragf Guiguer Unimar - Universidade de Marília
  • Sandra Maria Barbalho Unimar-Universidade de Marília
  • Maricelma da Silva Soares Souza Unimar -Universidade de Marília
  • Adriano Cressoni Araújo Unimar-Universidade de Marília
  • Cleber da Silveira Torres Unimar-Universidade de Marília
  • Gustavo Scacco Unimar-Universidade de Marília
  • Ana Maria Tiveron Unimar-Univesidade de Marília
  • Juliana Machado Costa Unimar-Universidade de Marília
  • Layra Abib Vanzo Unimar-Universidade de Marília
  • Leandro de Oliveira Silva Unimar-Universidade de Marília
  • Murilo Salani Gil Unimar-Universidade de Marília
  • Murilo Delboni Abib Unimar-Universidade de Marília
  • Paulo Brito Reis Rossi Unimar-Universidade de Marília
  • Rafael Fontes Ozi Unimar-Universidade de Marília
  • Thays Delboni Abib Unimar-Universidade de Marília
  • Ulisses Moraes Gonçalves Unimar-Universidade de Marília

Palavras-chave:

Origanum Vulgare, Orégano, Glicemia, Ratos, Modelos Animais.

Resumo

OBJETIVO: Avaliar os efeitos do chá (infusão) de orégano sobre o perfil bioquímico e peso corporal de ratos Wistar. MÉTODOS: Foram utilizados para o experimento 20 ratos Wistar machos divididos em dois grupos de 10 animais em cada: um grupo tratado, que durante 30 dias recebeu como única ingesta hídrica uma infusão de folhas de orégano (chá de orégano), e um grupo controle, que durante o mesmo período recebeu água pura. Todos os animais tiveram livre acesso ao mesmo tipo de ração e o líquido (água ou chá de orégano) foi ofertado ad libitum. Foram realizadas pesagens semanais, registrando os pesos corporais dos animais no 1º, 8º, 15º, 23º e 30º dias. No 30º dia do experimento os animais foram anestesiados e sacrificados com pentobarbital sódico. Foram coletadas amostras de sangue a fim de determinar colesterol total, HDL-colesterol, triglicerídeos, glicemia, proteína C reativa, creatinina, aspartato aminotransferase e alanina aminotransferase. RESULTADOS: Os animais que receberam o chá de orégano tiveram uma glicemia menor (135,20±22,09) quando comparados ao grupo controle (152,00±16,51) (p menor do que 0,05). Não foram encontradas diferenças significativas entre os dois grupos nos níveis de colesterol total, triglicerídeos e HDL-colesterol, nem no ganho de peso médio ou no percentual de ganho de peso. CONCLUSÕES: O estudo dos efeitos do chá de orégano em ratos sugere que essa planta pode ter efeitos benéficos na manutenção da glicemia. Propõe-se que mais estudos clínicos sejam realizados com diferentes concentrações e períodos de tempo.

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Biografia do Autor

Daniel Pereira Coqueiro, Unimar- Universidade de Marília

Centro de Experimentação em Modelos Animais

Patricia Cincotto dos Santos Bueno, Unimar- Universidade De Marília

Coordenadora do Centro de Experimentação em Modelos Animais; Docente do Curso de Medicina da Universidade de Marília.

Publicado

2012-12-21

Como Citar

Coqueiro, D. P., Bueno, P. C. dos S., Guiguer, E. L., Barbalho, S. M., Souza, M. da S. S., Araújo, A. C., … Gonçalves, U. M. (2012). Efeitos do chá de orégano (<i>Origanum vulgare</i>) no perfil bioquímico de ratos Wistar. Scientia Medica, 22(4), 191–196. Recuperado de https://revistaseletronicas.pucrs.br/scientiamedica/article/view/11494

Edição

Seção

Artigos Originais

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