“Si ella es no binaria, por qué se refieren en el femenino?”: um cuerpo extraño en disputa

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.15448/1980-3729.2019.3.33922

Palabras clave:

Ciberacontecimiento. Periodismo. Género.

Resumen

El artículo analiza los sentidos sobre concepciones de género provenientes del caso involucrando un crimen contra una persona no binaria. La cartografía se realiza en 1512 comentarios de lectores en dos publicaciones referentes al caso en Facebook, una del diario O Globo y otra del programa televisivo Fantástico. Por medio del Análisis de Construcción de Sentidos en Redes Digitales, metodología para el estudio de ciberacontecimientos, se constató la emergencia de siete constelaciones de sentido: alteridad y reconocimiento; burla; carácter pedagógico; enfoque en el crimen y deslegitimación del género; descalificación del periodismo; deseo de muerte; normalización. Orientados por la cristalización de construcciones histórico-culturales sobre género, los sentidos identificados potencian procesos de deshumanización de cuerpos disidentes a la norma cisgénera y heterosexual.

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Biografía del autor/a

Ronaldo Cesar Henn, Universidade do Vale do Rio dos Sinos, São Leopoldo, RS

Doutor em Comunicação e Semiótica pela PUCSP. Professor/pesquisador do PPGCCOM da Unisinos, coordenador do LIC – Laboratório de Investigação do Ciberacontecimento e Pesquisador do CNPq, nível 2.

Marlon Santa Maria Dias, Universidade do Vale do Rio dos Sinos, São Leopoldo, RS

Doutorando em Ciências da Comunicação na Unisinos. Bolsista CAPES/PROEX. Jornalista e mestre em Comunicação pela UFSM. Integrante do LIC – Laboratório de Investigação do Ciberacontecimento.

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Publicado

2019-12-27

Cómo citar

Henn, R. C., & Dias, M. S. M. (2019). “Si ella es no binaria, por qué se refieren en el femenino?”: um cuerpo extraño en disputa. Revista FAMECOS, 26(3), e33922. https://doi.org/10.15448/1980-3729.2019.3.33922

Número

Sección

Cibercultura

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