La Salomé de Oscar Wilde: Velos, espejos y decapitaciones en la Belle Époque

Autores/as

  • Maria Cristina Franco Ferraz Universidade Federal do Rio de Janeiro
  • Louise Ferreira Carvalho Universidade Federal do Rio de Janeiro

DOI:

https://doi.org/10.15448/1980-3729.2017.3.26065

Palabras clave:

Espejo, Decapitación, Cultura moderna

Resumen

Al final del siglo XIX, el tema bíblico de Salomé y la decapitación de Juan Bautista resultaron a una obsesión dentro de la cultura Occidental. La difusión de este episodio en una modernidad secular resuena algunos temas introducidos en el pensamiento europeo, como el deseo, la sexualidad, la crisis de identidad y de la supuesta unidad del yo. Basado en el "poder del falso" de Nietzsche, este ensayo explora Salomé de Oscar Wilde y las interacciones que establece entre velos/máscaras y espejos. También analiza algunos pasajes de la obra que enfatizan los peligros de la mirada directa y de los impulsos que llevaron a las subjetividades modernas a "perder la cabeza".

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Biografía del autor/a

Maria Cristina Franco Ferraz, Universidade Federal do Rio de Janeiro

Professora Titular da ECO/UFRJ, Doutora em Filosofia pela Universidade de Paris I-Sorbonne, com 3 estágios pós-doutorais em Berlim, Mestre em Letras pela PUC-RJ, pesquisadora do CNPq.

Louise Ferreira Carvalho, Universidade Federal do Rio de Janeiro

Doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Comunicação e Cultura da Universidade Federal do Rio de Janeiro - UFRJ, Brasil.

Citas

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Publicado

2017-08-01

Cómo citar

Ferraz, M. C. F., & Carvalho, L. F. (2017). La Salomé de Oscar Wilde: Velos, espejos y decapitaciones en la Belle Époque. Revista FAMECOS, 24(3), ID26065. https://doi.org/10.15448/1980-3729.2017.3.26065

Número

Sección

Medios y Cultura