La pixelización de los muros: graffiti urbano, tecnologías digitales y cultura visual contemporánea

Autores/as

  • Ricardo Campos CEMRI

DOI:

https://doi.org/10.15448/1980-3729.2012.2.12338

Palabras clave:

Graffiti, Tecnologías digitales, Internet, Cultura Visual

Resumen

En este artículo, nos centramos en un formato de comunicación típicamente urbano, el graffiti, examinando algunas de las alteraciones que se han registrado en los últimos años, como consecuencia de la gran expansión de las tecnologías y plataformas digitales de comunicación. Sobre la base de un análisis del graffiti existente en el área metropolitana de Lisboa, buscamos desentrañar otras facetas de esta práctica cultural que, actualmente, no vive exclusivamente de la ciudad y de sus soportes comunicacionales, pasando a estar cada vez más presente en el mundo virtual. La internet y la democratización del acceso a las tecnologías digitales de registro en imagen (teléfonos móviles, cámaras fotográficas y de vídeo), proporcionaron a los jóvenes que hacen graffiti nuevas herramientas para alcanzar el deseado espacio de visibilidad que buscan, inaugurando nuevos formatos de comunicación y ampliando campo de los destinatarios de este lenguaje visual. Argumentamos que este proceso está en consonancia con la cultura visual contemporánea, que hace la síntesis entre una creciente globalización, digitalización e hibridización de las iconografías y lenguajes visuales. La píxelización de los muros se refiere precisamente a esta gradual transición del graffiti de las paredes urbanas a las múltiples pantallas y redes electrónicas, de modo que cambia la forma en que esta actividad se produce y se disemina, siendo actualmente dirigida a un público cada vez más vasto.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Citas

APPADURAI, Arjun. Dimensões culturais da globalização. A modernidade sem peias. Lisboa: Teorema, 2004.

BABO, Maria Augusta. AS SCRIBENDI. Do grafo ao graffiti. Revista de Comunicação e Linguagens, n. 30, p. 225-232, 2001.

BARTHES, Roland. A aventura semiológica. Lisboa: Edições 70, 1987.

BAUDRILLARD, Jean. Simulacros e simulação. Lisboa: Relógio

d’Água, 1991.

______. A sociedade de consumo. Lisboa, Edições 70, 1995.

BRIGHENTI, Andrea. Visibility. A category for the social sciences. Current Sociology, v. 55, n. 3, p. 323-342, 2007.

CAMPOS, Ricardo. Onde é que eu já vi isto? – Imagens e imaginários num planeta familiar. In: BLANES, Ruy; MELO, Daniel (Org.). A Globalização no divã. Lisboa: Tinta da China, 2008.

______. Movimentos da imagem no graffiti. Das ruas da cidade para os circuitos digitais. In: CARMO, Renato; SIMÕES, José. A produção das mobilidades. Redes, espacialidades e trajectos. Lisboa: Imprensa de Ciências Sociais, 2009a, p. 91-112.

______. Porque pintamos a cidade? Uma abordagem etnográfica ao graffiti urbano. Lisboa: Fim de Século, 2010a.

______. Juventude e visualidade no mundo contemporâneo. Uma reflexão em torno da imagem nas culturas juvenis. Sociologia, Problemas e Práticas, n. 63, p. 113-137, 2010b.

______. Propostas para uma antropologia da comunicação visual urbana, Siranda – Revista de Estúdios Culturales, Teoria de los Médios e Innovación Tecnológica, v. 3, n. 3, p. 111-128, 2010c.

CANEVACCI, Massimo. A cidade polifónica. Ensaio sobre a antropologia da comunicação urbana. São Paulo: Studio Nobel, 1997.

______. Antropologia da comunicação visual. Rio de Janeiro: DP&A Editora, 2001.

CASTELLS, Manuel et al. The Mobile Communication Society. A cross-cultural analysis of available evidence on the social uses of wireless communication technology, Annenberg School for Communication, University of Southern California, 2004. Disponível em: http://pt.scribd.com/doc/6639987/Social-Uses-of-WirelessCommunications-the-Mobile-Information-Society-By-Manuel-Castells Acesso em: 25 mar. 2010.

CASTLEMAN, Craig, Getting Up – subway graffiti in New York. Massachusetts: MIT Press, 1982.

CHAPLIN, Elizabeth. Sociology and visual representation. London and New York: Routledge, 1994.

COOPER, Martha; CHALFANT, Henry. Subway Art. Londres: Thames & Hudson, 1984.

CLASSEN, Constance. Fundamentos de una antropología de los sentidos. Revista Internacional de Ciencias Sociales, n. 153, 1997. Disponível em: www.unesco.org/issj/rics153/classenspa.html Acesso em: 30 maio 2006.

FEATHERSTONE, Mike. Consumer culture and postmodernism. London, Newbury Park, New Delhi: Sage Publications, 1991.

FEIXA, Carles. De jóvenes, bandas y tribus, Barcelona: Ariel, 2006.

FEIXA, Carles; PORZIO, Laura. Um percurso visual pelas tribos urbanas de Barcelona. In: PAIS, José Machado; CARVALHO, Clara; GUSMÃO, Neusa Mendes de (Orgs.). O visual e o quotidiano. Lisboa: Imprensa de Ciências Sociais, 2008, p. 87-113.

FERRELL, Jeff. Crimes of style. Urban graffiti and the politics of criminality. Boston, Massachussets: Northeastern University Press, 1996.

GITAHY, Celso. O que é o graffiti. São Paulo: Brasiliense, 1999.

HARGITTAI, E.; WALEJKO, G. The participation divide: Content creation and sharing in the digital age. Information, Communication and Society, v. 11, n. 2, p. 239-256, 2008.

JAY, Martin. Scopic regimes of modernity. In: SCOTT, Lash; FRIEDMAN, Jonathan (Ed.). Modernity and identity. Oxford & Cambridge: Blackwell, 1998, p. 178-195.

JENKS, Chris. The centrality of the eye in western culture: an introduction. In: JENCKS, Chris (Ed.). Visual culture. London and New York: Routledge, 1995.

LENHART, Amanda et al. Teens and Social Media. Pew Internet & American Life Project, 2007, Disponível em:

http://www.pewinternet.org/~/media//Files/Reports/2007/PIP_Teens_Social_Media_Final.pdf.pdf Acesso em 25 mar. 2010.

LULL, James. Media, Communication, Culture. A Global Approach. Cambridge: Polity Press, 2000.

______. Culture in the communication age, London and New York, Routledge. 2001.

LURY, Celia. Consumer culture. Cambridge: Polity Press, 1997.

MACDONALD, Nancy. The graffiti subculture. Youth, masculinity and identity in London and New York. Hampshire: Palgrave MacMillan, 2002.

MAFFESOLI, Michel. O tempo das tribos – declínio do individualismo nas sociedades de massa. Rio de Janeiro: Forense-Universitária, 1987.

MEIRINHO, Daniel. Inclusão Digital e Fotografia: Apropriações e utilizações dos equipamentos de captação da imagem. Biblioteca Online de Ciências da Comunicação, 2010. Disponível em: http://www.bocc.ubi.pt/pag/souza-daniel-inclusao-digital-e-fotografia.pdf

MESSARIS, Paul. Visual culture. James Lull (Ed.). Culture in the communication age. London and New York: Routledge. 2001.

MIRZOEFF, Nicholas. An introduction to visual culture. London and New York: Routledge, 1999.

MULLER, Marion. Visual competence: a new paradigm for studying visuals in the social sciences. Visual Studies, v. 23, n. 2, p. 101-102, 2008.

PEREIRA, Alexandre. As marcas na cidade: dinâmicas da pixação em São Paulo. Lua Nova, 79, p. 143-162, 2010.

RAMOS, Célia. Grafite, Pichação & Cia. São Paulo: Annablume, 1994.

ROBINS, Kevin. Into the image. London & New York: Routledge, 1996.

SAUVAGEOT, Anne. Voirs e savoirs – Esquisse de une sociologie du regard. Presse Universitaires de France: Paris, 1994.

SYNNOTT, Anthony. The eye and I: a sociology of sight. International Journal of Politics, Culture and Society, v. 5, n. 4, 1992.

SICARD, Monique. A fábrica do olhar. Imagens de Ciência e aparelhos de visão (Século XV-XX). Lisboa: Edições 70, 2006.

SPINELLI, Luciano. Pichação e comunicação: um código sem regra. LOGOS, ano 14, n. 26, p. 111-121, 2007.

THOMPSON, John. Ideologia e cultura moderna. Petrópolis: Vozes, 1999.

WALKER, John e Chaplin, Sarah. Visual culture: an introduction. Manchester Manchester e New York: University Press, 1997.

WILLIS, Paul. Commom culture: symbolic work at play in everyday cultures of the young. Milton Keynes: Open University Press, 1990.

Cómo citar

Campos, R. (2012). La pixelización de los muros: graffiti urbano, tecnologías digitales y cultura visual contemporánea. Revista FAMECOS, 19(2), 543–566. https://doi.org/10.15448/1980-3729.2012.2.12338

Número

Sección

Imágenes