Narrativa, cidadania e o não-lugar da cultura
DOI:
https://doi.org/10.15448/1980-3729.2004.23.3250Palavras-chave:
Narrativa, ciberespaço, culturaResumo
Com o desenvolvimento da sociedade burguesa, a informação deslocou a narrativa: importa mais a plausibilidade e verificabilidade do que a interpretação. O desenvolvimento tecnológico que redefiniu o espaço ao distanciar o corpo do espetáculo, distância apenas mantida no teatro, dotou este corpo de transcendência, pelo cinema, pela fotografia, pela televisão. Redefiniu também o corpo no próprio espaço, tornado ciberespaço, recriou-o capaz de teleações. O ci-berespaço tornou-se o pró- prio palco, onde atuamos como concidadãos. Nesse não-lugar, nos termos definidos por Marc Augé, atuamos com dimensões que suplantam não apenas as relações espaço-temporais, mas também fronteiras de subjetividades e sociabilidades.Downloads
Referências
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