Narrativa, cidadania e o não-lugar da cultura

Autores

  • Ademilde Sartori Universidade do Estado de Santa Catarina
  • Jucimara Roesler Centro Universitário Newton Paiva

DOI:

https://doi.org/10.15448/1980-3729.2004.23.3250

Palavras-chave:

Narrativa, ciberespaço, cultura

Resumo

Com o desenvolvimento da sociedade burguesa, a informação deslocou a narrativa: importa mais a plausibilidade e verificabilidade do que a interpretação. O desenvolvimento tecnológico que redefiniu o espaço ao distanciar o corpo do espetáculo, distância apenas mantida no teatro, dotou este corpo de transcendência, pelo cinema, pela fotografia, pela televisão. Redefiniu também o corpo no próprio espaço, tornado ciberespaço, recriou-o capaz de teleações. O ci-berespaço tornou-se o pró- prio palco, onde atuamos como concidadãos. Nesse não-lugar, nos termos definidos por Marc Augé, atuamos com dimensões que suplantam não apenas as relações espaço-temporais, mas também fronteiras de subjetividades e sociabilidades.

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Biografia do Autor

Ademilde Sartori, Universidade do Estado de Santa Catarina

Doutora em Ciências da Comunicação pela Universidade de São Paulo. Professora do Departamento de Pedagogia da Universidade do Estado de Santa Catarina. É sócia fundadora da Associação Brasileira de Pesquisadores e Profissionais da Educomunicação, coordena o Laboratório de Mídias e Práticas Educativas - LAMPE/FAED/UDESC. É Coordenadora do Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade do Estado de Santa Catarina.

Jucimara Roesler, Centro Universitário Newton Paiva

Possui graduação em Pedagogia pela Universidade do Oeste de Santa Catarina (1993), mestrado em Educação pela Universidade do Sul de Santa Catarina (2001) e doutorado em Comunicação Social pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (2008). Atualmente é Diretora de Educação a Distancia do Centro Universitário Newton Paiva.

Referências

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Publicado

2008-04-12

Como Citar

Sartori, A., & Roesler, J. (2008). Narrativa, cidadania e o não-lugar da cultura. Revista FAMECOS, 11(23), 70–76. https://doi.org/10.15448/1980-3729.2004.23.3250

Edição

Seção

Cibercultura