Tarantino, Deleuze, Baudrillard, tomates

Autores

  • Fernando Mascarello Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul

DOI:

https://doi.org/10.15448/1980-3729.1996.5.2952

Palavras-chave:

Comunicação, cinema, Quentin Tarantino

Resumo

A piadinha polissêmica contada por Mia a Vincent em Pulp Fiction narra a saga de um pequeno bebê tomate:  ao ser instado pela ordem paterna de acompanhar o passo, é atingido e vira suco. O tomate que virou suco. A diégesis, no entanto, não se contém no limite de seu enquadramento fílmico e, como metáfora, atinge o espectador. Manter o passo com a sucessão dos fotogramas tarantinianos é virar suco a cada seqüência

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Biografia do Autor

Fernando Mascarello, Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul

Mestrando em Comunicação na Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul

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Publicado

2008-04-09

Como Citar

Mascarello, F. (2008). Tarantino, Deleuze, Baudrillard, tomates. Revista FAMECOS, 3(5), 91–94. https://doi.org/10.15448/1980-3729.1996.5.2952

Edição

Seção

Artigos