Testemunhar em poesia: o caso de Marc de Larréguy

Autores

  • Marion Carel Escola de Altos Estudos em Ciências Sociais, Paris
  • Dinah Ribard Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, RS

DOI:

https://doi.org/10.15448/1984-7726.2019.4.33978

Palavras-chave:

Poesia. Testemunho. Ilocutório.

Resumo

Como testemunhar declarando, paradoxalmente, não ter assistido aos acontecimentos? Este é, no entanto, o caso de Marc de Larréguy, cujos poemas nós examinamos aqui, poemas escritos no fronte, a respeito da guerra, durante a Primeira Guerra Mundial. Desenvolvemos a hipótese de que esses poemas nos parecem testemunhar porque seu autor faz o ato ilocutório de testemunhar, ou melhor, porque os conteúdos são prefixáveis por um eu testemunho que. Eles nos parecem testemunhar, não porque são testemunhos, mas porque dizem ser testemunhos. O valor ilocutório é apenas pretendido.

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Biografia do Autor

Marion Carel, Escola de Altos Estudos em Ciências Sociais, Paris

Professora e pesquisadora da Escola de Altos Estudos em Ciências Sociais – EHESS-Paris, França.

Dinah Ribard, Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, RS

Professora e pesquisadora da Escola de Altos Estudos em Ciências Sociais – EHESS-Paris, França.

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Publicado

2019-12-31

Como Citar

Carel, M., & Ribard, D. (2019). Testemunhar em poesia: o caso de Marc de Larréguy. Letras De Hoje, 54(4), 546–556. https://doi.org/10.15448/1984-7726.2019.4.33978

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