¿Fractura generacional en Brasil a principios del siglo 21?

Análisis de las oportunidades de vida de la generación joven en Brasil entre 2012 y 2019

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.15448/1984-7289.2022.1.41669

Palabras clave:

Fractura generacional, Efecto de trayectoria, Juventudes

Resumen

El declive de los indicadores sociales y económicos en Brasil en la segunda década del siglo 21 plantea la pregunta de cuáles serán los impactos de esta situación negativa en estas jóvenes generaciones. Analizamos este escenario combinando la teoría de la fractura generacional con la teoría de clase bourdieusiana, en particular el concepto de efecto de trayectoria, para comprender las estrategias de los agentes sociales a partir de la relación entre la estructura del capital y los instrumentos de reproducción del capital. Utilizamos la técnica de análisis de correspondencias para construir un mapa de las variables con datos de la Pnad-C del Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), comparando la situación de la generación joven entre 2012 y 2019. Los resultados apuntan a una reducción de las ocupaciones de clase media en Brasil, que fue más sentido por la generación más joven, así como por el aumento de jóvenes altamente educados en trabajadores manuales. Estas evidencias apuntam indicios de una posible fractura generacional en la segunda década del siglo 21.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Miguel Bonumá Brunet, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia (Ifro), Ji-Paraná, RO, Brasil.

Mestre em Sociologia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs), em Porto Alegre, RS, Brasil. Professor no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia (Ifro), em Ji-Paraná, RO, Brasil. 

Leonardo Mota de Andrade, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia (Ifro), Ji-Paraná, RO, Brasil.

Mestre em Matemática pela Universidade Federal de Rondônia, (Unir), em Porto Velho, RO, Brasil. Professor no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia (Ifro), em Ji-Paraná, RO, Brasil. 

Nerio Aparecido Cardoso, Universidade Federal de Rondônia (Unir), Ji-Paraná, RO, Brasil.

Doutor em Educação em Ciências e Matemática pela Universidade Federal do Mato Grosso (UFMT), em Cuiabá, MT, Brasil. Mestre em Agronomia pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), em Curitiba, PR, Brasil; professor na Universidade Federal de Rondônia, (Unir), em Ji-Paraná, RO, Brasil.

Citas

Bourdieu, Pierre. 2011a. A distinção: crítica social do julgamento. 2. ed. Porto Alegre: Zouk.

Bourdieu, Pierre. 2011b. O Poder Simbólico. 15. ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil.

Breen, Richard. 2015. Fundamentos de uma análise de classe neoweberiana. In Análise de classe: abordagens, organizado por Erik Olin Wright, 46-65. Petrópolis: Editora Vozes.

Chauvel, Louis. 2008. Social generations, life chances and welfare regime sustainability. In Changing France: the politics that markets makes, organizado por Pepper Culpepper, Peter Hall and Bruno Palier, 150-175. Londres: Palgrave Macmillan.

Chauvel, Louis. 2020. The western middle classes under stress: welfare state retrenchments, globalization, and declining returns to education. Mir Rossii 29 (4): 85-111. https://doi.org/10.17323/1811-038X-2020-29-4-85-111.

Chauvel, Louis, Eyal B. Haim, Anne Hartung, Emily Murphy. 2021. Rewealthization in twenty-first century Western countries: the defining trend of the socioeconomic squeeze of the middle class. The Journal of Chinese Sociology 8 (1): 1-17. https://doi.org/10.1186/s40711-020-00135-6.

Costa, Luana e Celi Scalon. 2013. Income inequality and social stratification in Brazil: key determining factors and changes in the first decade of the 21st century. In Handbook on social stratification in the Bric countries: change and perspective, organizado por Li Peiling, Mikhail K. Gorshkov, Celi Scalon and K L Sharma, 421-38. Cingapura: World Scientific Publishing.

Erikson, Robert, John H. Goldthorpe e Lucienne Portocarero. 1979. Intergenerational class mobility in three western european societies: England, France and Sweden. The British Journal of Sociology 30 (4): 415-41. https://doi.org/10.2307/589632.

Goldthorpe, John H., Catriona Llewellyn e Clive Payne. 1987. Social mobility and class structure in modern Britain. Oxford: Clarendon Press.

Gomes, Hellen B., Selma S. B. de Oliveira, Márcia I. P. Andrade. 2019. Desemprego, juventude e crise estrutural do capital: o precariado na cena contemporânea. Revista Internacional Interdisciplinar Interthesis 16 (3): 18-38. https://doi.org/10.5007/1807-1384.2019v16n3p18.

Hair Jr., Joseph F., William C. Black, Barry J. Babin, Rolph E. Anderson e Ronald L. Tatham. 2009. Análise multivariada de dados. 6. ed. Porto Alegre: Bookman.

Lê, Sebastien, Julie Josse, François Husson. 2008. FactoMineR: An R Package for Multivariate Analysis. Journal of Statistical Software 25 (1): 1-18. https://doi.org/10.18637/jss.v025.i01.

Miranda-Ribeiro, Adriana, Ricardo A. Garcia e Tereza C. de A. B. Faria. 2019. Baixa fecundidade e adiamento do primeiro filho no Brasil. Revista Brasileira de Estudos de População 36, 1-18. https://doi.org/10.20947/S0102-3098a0080.

Neri, Marcelo. 2008. A nova classe média. Rio de Janeiro: CPS-FGV.

Pochmann, Márcio. 2012. Nova classe média? O trabalho na base da pirâmide social brasileira. São Paulo: Boitempo Editorial.

Pochmann, Márcio. 2018. Tendências estruturais do mundo do trabalho no Brasil. Ciência & Saúde Coletiva. 25 (1): 89-99. https://doi.org/10.1590/1413-81232020251.29562019.

Rouanet, Henry, Wemer Ackermann, Brigitte Le Roux. 2000. The geometric analysis of questionnaires: the lesson of Bourdieu’s La Distinction. Bulletin de Méthodologie Sociologique 65 (1): 5-18. https://doi.org/10.1177/075910630006500103.

Salata, André. 2018. Ensino superior no Brasil das últimas décadas: redução nas desigualdades de acesso? Tempo Social 30 (2): 219-53. https://doi.org/10.11606/0103-2070.ts.2018.125482.

Salata, André e Celi Scalon. 2020. Socioeconomic mobility, expectations and attitudes towards inequality in Brazil. Sociologia & Antropologia 10 (2): 647-76. https://doi.org/10.1590/2238-38752020v10213.

Savage, Mike. 2016. A queda e o crescimento da análise de classes na sociologia britânica, 1950-2016. Tempo Social 28 (2): 57-72. https://doi.org/10.11606/0103-2070.ts.2016.110570.

Scalon, Celi. 1999. Mobilidade social no Brasil: padrões e tendências. Rio de Janeiro: Revan-Ipuerj-UCM.

Scalon, Celi. 2013. Social stratification and its transformation in Brazil. In Handbook on social stratification in the Bric countries: changes and perspectives, organizado por Li Peilin, Mikhail K. Gorshkov, Celi Scalon, K L Sharma, 3-19. Cingapura: World Scientific Publishing.

Scalon, Celi e André Salata. 2012. Uma nova classe média no Brasil da última década? O debate a partir da perspectiva sociológica. Sociedade e estado 27 (2): 387-407. https://periodicos.unb.br/index.php/sociedade/article/view/5658.

Scalon, Celi, André Junqueira Caetano, Hugo Chaves, Luana Costa. 2021. Back to the past: gains and losses in Brazilian society. The Journal of Chinese Sociology 8 (1): 1-16. https://doi.org/10.1186/s40711-020-00132-9.

Souza, Jessé. 2010. Os batalhadores brasileiros: nova classe média ou nova classe trabalhadora? Belo Horizonte: Editora UFMG.

Silva, Nelson do V., Carlos Hasenbalg. 2000. Tendências da desigualdade educacional no Brasil. Dados 43 (3): 423-45. https://doi.org/10.1590/S0011-52582000000300001.

Sposito, Marilia P., Raquel Souza, Fernanda A. Silva. 2018. A pesquisa sobre jovens no Brasil: traçando novos desafios a partir de dados quantitativos. Educação e Pesquisa 44:1-24. https://doi.org/10.1590/S1678-4634201712170308.

Weber, Max. 1999. Economia e sociedade: fundamentos da sociologia compreensiva. Brasília: Editora Universidade de Brasília.

Weininger, Elliot. 2015. Fundamentos de uma análise de classe de Pierre Bourdieu. In Análise de classe: abordagens, organizado por Erik Olin Wright, 46-65. Petrópolis: Editora Vozes.

Weller, Wivian. 2010. A atualidade do conceito de gerações de Karl Mannheim. Sociedade e Estado 25 (2): 205-24. https://periodicos.unb.br/index.php/sociedade/article/view/5530.

Publicado

2022-10-04

Cómo citar

Brunet, M. B., Andrade, L. M. de, & Cardoso, N. A. (2022). ¿Fractura generacional en Brasil a principios del siglo 21? Análisis de las oportunidades de vida de la generación joven en Brasil entre 2012 y 2019. Civitas: Revista De Ciências Sociais, 22, e41669. https://doi.org/10.15448/1984-7289.2022.1.41669

Número

Sección

Dossier: Estratificación en el Siglo 21