Reanudar el futuro

Reconstruirse a través de grupos de apoyo

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.15448/1984-7289.2022.1.40601

Palabras clave:

Grupos de apoyo, Futuro, Empatía, Memoria, Sociología pragmática

Resumen

En este artículo, a través de una investigación cualitativa que incluye observaciones y entrevistas, analizo dos “grupos de apoyo” en la ciudad de Río de Janeiro que atienden a personas que tuvieron un contacto grave con la muerte, directa o indirectamente. Partiendo de un enfoque sociológico pragmático, propongo un modelo específico de reconexión de pasado y futuro para las personas en luto que pretenden retomar sus narrativas biográficas más allá de la experiencia de victimización. Así, exploro cómo buscan “desingularizar” experiencias personales de contacto con la muerte, promover el intercambio de “energías emocionales” (a través de la empatía) y resignificar “recuerdos dolorosos” para mostrar el futuro como una temporalidad posible a los asistidos. Muestro cómo se puede reconstruir un poder íntimo de acción para efectuar una definición de situación no ligada a la experiencia extrema, sino que desea recuperar la potencia agentica sobre la propria vida. 

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Vittorio da Gamma Talone, Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Rio de Janeiro, RJ, Brasil.

Doutor em Sociologia pelo Instituto de Estudos Sociais e Políticos da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), Brasil; e mestre pelo Programa de Pós-Graduação em Sociologia e Antropologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), ambas no Rio de Janeiro, RJ, Brasil. Pesquisador de Pós-Doutorado na mesma instituição.

Citas

Barbot, Janine e Nicolas Dodier. 2015. Face à l’extension des indemnisations non judiciaires. Le cas des victimes d’un drame de santé publique. Droit et société 89 (1): 89-103. https://doi.org/10.3917/drs.089.0089. DOI: https://doi.org/10.3917/drs.089.0089

Barthes, Yannick, Catherine Rémy, Danny Trom, Dominique Linhardt, Damien de Blic, Jean-Philippe Heurtin, Éric Lagneau, Cédric Moreau de Bellaing e Cyril Lemieux. 2016. Sociologia pragmática: guia do usuário. Sociologias 41: 84-129. https://doi.org/10.1590/15174522-018004104. DOI: https://doi.org/10.1590/15174522-018004104

Boltanski, Luc. 2000. El amor y la justicia como competencias: tres ensayos de sociología de la acción. Madrid: Amorrortu.

Boltanski, Luc e Elisabeth Claverie. 2007. Du monde social en tant que scène d’un procès. In Affaires, scandales et grandes causes: de Socrate à Pinochet, organizado por Nicolas Offenstadt e Stéphane Van Damme, 395-452. Paris: Stock

Boltanski, Luc e Laurent Thévenot. 2020 [1991]. A justificação: sobre as economias da grandeza. Rio de Janeiro: Editora UFRJ.

Clark, Candace. 1997. Misery and company. Sympathy in everyday life. Chicago: The University of Chicago Press. DOI: https://doi.org/10.7208/chicago/9780226107585.001.0001

Chateauraynaud, Francis. 2011. Argumenter dans un champ de forces: essai de balistique sociologique. Paris: Pétra.

Collins, Randall. 2004. Interaction ritual chains. Princeton: Princeton University Press. DOI: https://doi.org/10.1515/9781400851744

Corrêa, Diogo e Vittorio Talone. 2021. An outline of a pragmatist theory on reflexivity: exploring the pathways of the concept through social theory. Sociedade e Estado 36 (2): 407-431. https://doi.org/10.1590/s0102-6992-202136020003. DOI: https://doi.org/10.1590/s0102-6992-202136020003

Das, Veena. 2007. Life and words. Violence and the descent into the ordinary. Berkeley: University of California Press. DOI: https://doi.org/10.1525/9780520939530

Emirbayer, Mustafa e Ann Mische. 1998. What is agency? American Journal of Sociology 103 (4): 962-1023. https://doi.org/10.1086/231294. DOI: https://doi.org/10.1086/231294

Greimas, Algirdas J. e Joseph Courtés. 1979. Dicionário de Semiótica. São Paulo: Cultrix.

Grillo, Carolina e Luana Martins. 2020. Indo até o problema: roubo e circulação na cidade do Rio de Janeiro. Dilemas: Revista de Estudos de Conflito Controle Social. 13 (3): 565-590. https://doi.org/10.17648/dilemas.v13n3.32078. DOI: https://doi.org/10.17648/dilemas.v13n3.32078

James, William. 1907. Pragmatism: a new name for some old ways of thinking. Cambridge: Harvard University. DOI: https://doi.org/10.1037/10851-000

Kaufmann, Jean-Claude. 2013. A entrevista compreensiva: um guia para pesquisa de campo. Petrópolis: Vozes.

Kumar, Krishan. 1997. Da sociedade pós-industrial à pós-moderna. Novas teorias sobre o mundo contemporâneo. Rio de Janeiro: Zahar.

Latour, Bruno e Steve Woolgar. 1997. A vida de laboratório. A produção dos fatos científicos. Rio de Janeiro: Relume Dumará.

Livet, Pierre e Laurent Thévenot. 1997. Modes d’action collective et construction éthique: les émotions dans l’évaluation. In Coloque de Cerisy: les limites de la racionalité, tome 1. Rationalité éthique et cognition, organizado por Jean-Pierre Dupuy e Pierre Livet, 412-439. Paris: La Decouverte. DOI: https://doi.org/10.3917/dec.dupuy.2003.01.0412

Machado da Silva, Luiz Antônio. 1993. Violência urbana: representação de uma ordem social. In Brasil urbano: cenário da ordem e da desordem, organizado por Elimar Pinheiro Nascimento e Irlys Barreira, 131-142. Rio de Janeiro: Notrya.

Mead, George H. 1932. The philosophy of the present. Londres: The Open Court Company.

Misse, Michel. 1999. Malandros, marginais e vagabundos: a acumulação social da violência no Rio de Janeiro. Tese Sociologia, Instituto Universitário de Pesquisas do Rio de Janeiro.

Peirce, Charles S. 1877. The fixation of belief. Popular Science Monthly 12: 1-15.

Peirce, Charles S. 1998. The essential Peirce, vol. 2. Indianapolis: Indiana University Press.

Peeters, Hugues e Philippe Charlier. 1999. Contributions à une théorie du dispositif. Hermès 25: 15-23. https://doi.org/10.4267/2042/14969. DOI: https://doi.org/10.4267/2042/14969

Pollak, Michael. 1990. L’experience concentracinnaire: essai sur le maintien de l’identité sociale. Paris: Métailié.

Porto, Maria S. G. 2006. Crenças, valores e representações sociais da violência. Sociologias 16: 250-273. https://doi.org/10.1590/S1517-45222006000200010. DOI: https://doi.org/10.1590/S1517-45222006000200010

Quéré, Louis. 2018. L’émotion comme facteur de complétude et d’unité dans l’expérience. La théorie de l’émotion de John Dewey. Pragmata 1: 10-59.

Rosa, Hartmut. 2017. Dynamic stabilization, the Triple A. Approach to the good life, and the resonance conception. Questions de communication 31: 437-456. DOI: https://doi.org/10.4000/questionsdecommunication.11228

Russo, Maurício B. 2012. Violência no trânsito à moda brasileira: insegurança, letalidade e impunidade. Tese em Sociologia, Universidade Federal do Ceará.

Schmitt, Christopher e Candace Clark. 2006. Sympathy. In Handbook of the Sociology of Emotions, organizado por Jan E. Stets e Jonathan H. Turner, 467-492. Boston: Springer. DOI: https://doi.org/10.1007/978-0-387-30715-2_21

Talone, Vittorio. 2019. A memória actancial: as consequências de situações de ferimento, tensão e morte. In Sociologia, crítica e pragmatismo: diálogos entre França e Brasil, organizado por Rodrigo Cantu, Sayonara Leal, Diogo Corrêa e Laura Chartain, 387-492. Campinas: Pontes.

Talone, Vittorio. 2020a. A força da memória: lembranças de situações de ferimento, tensão e morte. Tese em Sociologia, Universidade do Estado do Rio de Janeiro.

Talone, Vittorio. 2020b. O contágio como a distopia realizada mais urgente. Dilemas: Revista de Estudos de Conflito e Controle Social 1-13. https://www.reflexpandemia.org/texto-22.

Thévenot, Laurent. 2006. L’action au pluriel: Sociologie des regimes d’engagement. Paris: Découverte. DOI: https://doi.org/10.3917/dec.theve.2006.02

Thomas, William I. 1923. The unadjusted girl: with cases and standpoint for behaviour analysis. Monclair: Patterson Smith.

Vilain, Jean-Paul e Cyril Lemieux. 1998. La mobilisation des victimes d’accidents collectifs. Vers la notion de “groupe circonstanciel”. Politix 11 (44): 135-160. https://doi.org/10.3406/polix.1998.1764. DOI: https://doi.org/10.3406/polix.1998.1764

Werneck, Alexandre. 2012. A desculpa: as circunstâncias e a moral das relações sociais. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira.

Werneck, Alexandre. 2022 (no prelo). Apontamentos para uma sociologia da efetivação (isto é, uma sociologia pragmática). In Construção conceitual nas ciências sociais, organizado por Fabrício Neves, Diogo Corrêa, e Gabriel Peters. Rio de Janeiro: Telha.

Werneck, Alexandre e Camille Porto. 2021. O valor de uma existência: uma análise pragmática de valorizações da vida humana em situações envolvendo dinheiro. Sociedade e Estado 36 (2): 563-589. https://doi.org/10.1590/s0102-6992-202136020009. DOI: https://doi.org/10.1590/s0102-6992-202136020009

Publicado

2022-11-30

Cómo citar

Talone, V. da G. (2022). Reanudar el futuro: Reconstruirse a través de grupos de apoyo. Civitas: Revista De Ciências Sociais, 22, e40601. https://doi.org/10.15448/1984-7289.2022.1.40601