Políticas de toxicidad

Prácticas de convivencia e hipointervención en un área continuamente contaminada

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.15448/1984-7289.2021.2.35559

Palabras clave:

Políticas de toxicidad, Riesgo, Hipointervenciones, Violencia lenta

Resumen

Este artículo analiza las estrategias e hipointervenciones utilizadas por los residentes de Fercal en el Distrito Federal, Brasil, para hacer frente a la presencia ubicua, desigual y continua de la contaminación del aire por partículas en suspensión (PTS), derivada de la operación de dos fábricas. cementeras, Votorantim Cimento y Cimento Planalto (Ciplan). La investigación se puso en funcionamiento a través de 30 entrevistas semiestructuradas entre 2017 y 2018. Teniendo en cuenta el carácter lento y continuo de este tipo de toxicidad, destacamos las relaciones de asimetría, sentimientos de desconfianza y frustración con la insolubilidad. La contaminación del aire entre la población, las fábricas y las autoridades públicas, lo que indica que las prácticas de limpieza, el cuidado de la comunidad y las negociaciones realizadas directamente con las empresas fueron formas en que el público se mantuvo con cierta calidad de vida en un lugar poco saludable.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Carolina Faraoni Bertanha, Universidade de Brasília, ( UnB), Brasília, DF, Brasil.

Mestre em Sociologia, bacharel e licenciada em Ciências Sociais pela Universidade de Brasília (UnB), Brasília, DF, Brasil; doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Sociologia da mesma instituição.

Citas

Aveline, Igor, Johannes Bodens e Ligier Braga. 2011. A formação do urbano na Fercal a partir de agentes sociais: um estudo de caso em regiões esquecidas do Distrito Federal. Revista Geográfica de América Central 2: 1-14.

Acselrad, Henri. 2010. Ambientalização das lutas sociais: o caso do movimento por justiça ambiental. Estudos Avançados 24 (68): 103-119.

Bertanha, Carolina F. 2019. “Quem mora aqui se adapta”: entendimento público de riscos e práticas de convivência com a poluição do ar na Fercal-DF. Dissertação em Sociologia. Universidade de Brasília, UnB, Brasília, DF, Brasil. https://repositorio.unb.br/handle/10482/35280.

Bickerstaff, Karen e Gordon Walker. 2003. The place(s) of matter: matter out of place – public understanding of air pollution. Progress in Human Geography 27 (1): 45-67. https://doi.org/10.1191/0309132503ph412oa.

Braga, Alfesio, Luiz Alberto Amador Pereira, György Miklós Böhm, Paulo Saldiva . 2001. Poluição atmosférica e saúde humana. Revista USP 51: 58-71. https://doi.org/10.11606/issn.2316-9036.v0i51p58-71.

Brown, Phil. 1992. Popular epidemiology and toxic waste contamination: lay and professional ways of knowing. Journal of health and social behavior 33(3): 267-81.

Calvillo, Nerea. 2018. Political airs: From monitoring to attuned sensing air pollution. Social studies of science, 48 (3): 372-388. https://doi.org/10.1177/0306312718784656.

Carvalho, Maria Beatriz Maury. 2008. Impactos e conflitos da produção de cimento no Distrito Federal. Dissertação em Desenvolvimento Sustentável (Interdisciplinar). Universidade de Brasília, UnB, Brasília, DF, Brasil. https://repositorio.unb.br/handle/10482/1878.

Castro, Antonio H., Glória M. Silva e Rinaldo S. Araújo. 2013. Qualidade do ar – parâmetros de controle e efeitos na saúde humana: uma breve revisão. Holos 29 (5): 107-121. https://doi.org/10.15628/holos.2013.1242.

Codeplan (Companhia de Planejamento do Distrito Federal). 2015. Pesquisa Distrital Por Amostra de Domicílios – Fercal – PDAD 2015. Brasília, DF: Codeplan.

Durant, John., Geoffrey Evans,e Geoffrey Thomas. 1992. Public understanding of science in Britain: the role of medicine in the popular representation of science. Public Understanding of science 1 (2): 161-182. https://doi.org/10.1088/0963-6625/1/2/002.

Epstein, Steven. 1995. The construction of lay expertise: Aids activism and the forging of credibility in the reform of clinical trials. Science, Technology & Human Values 20 (4): 408-437

Ferreira, Leila. 2004. Ideias para uma sociologia da questão ambiental – teoria social, sociologia ambiental e interdisciplinaridade. Desenvolvimento e Meio Ambiente 10: 77-89.

Gould, Kenneth. 1993. Pollution and perception: social visibility and local environmental mobilization. Qualitative Sociology 16 (2): 157-178. https://doi.org/10.1007/BF00989748.

Haraway, Donna. 2016. Staying with the trouble: making kin in the Chthulucene. Durham: Duke University Press. https://doi.org/10.1215/9780822373780.

Hilgartner, Stephen. 1992. The social construction of risk objects: or how to try to open networks of risk. In Organizations, Uncertainties and Risk, organizado por James Short e Lee Clarke, 39-57. Boulder: Westview Press.

Ibram (Instituto Brasília Ambiental). 2017. Relatório anual da rede de monitoramento da qualidade do ar no Distrito Federal. Brasília: Ibram.

Irwin, Alan, Paul Simmons, e Gordon Walker. 1999. Faulty environments and risk reasoning: the local understanding of industrial hazards. Environment and planning A 31 (7): 1311-1326. https://doi.org/10.1068/a311311.

Irwin, Alan e Mike Michael. 2003. Science, social theory and public knowledge. Maidenhead: Open University Press.

Irwin, Alan. 1995. Citizen science: a study of people, expertise and sustainable development. London and New York: Routledge.

Irwin, Alan. 2001. Constructing the scientific citizen: science and democracy in the biosciences. Public understanding of science 10 (1): 1-18.

Liboiron, Max., Manuel Tironi e Nerea Calvillo. 2018. Toxic politics: Acting in a permanently polluted world. Social studies of science 48 (3): 331-49. https://doi.org/10.1177/0306312718783087.

Little, Paul. 2006. Ecologia política como etnografia: um guia teórico e metodológico. Horizontes Antropológicos 12 (25): 85-103. https://doi.org/10.1590/S010471832006000100005.

Nixon, Rob. 2011. Slow Violence and the environmentalism of the poor. Cambridge: Harvard University Press. https://doi.org/10.4159/harvard.9780674061194.

Otoni, Priscilla. 2013. Relações de poder entre estado, mercado e sociedade no contexto do capitalismo desregulamentado: estudo de caso sobre a indústria de cimento no Distrito Federal. Dissertação em Desenvolvimento Sociedade e Cooperação Internacional (Interdisciplinar). Universidade de Brasília, UnB, Brasília, DF, Brasil. http://repositorio.unb.br/handle/10482/15397.

Santi, Auxiliadora M. M. e Arsênio O. Sevá Filho. 2004. Combustíveis e riscos ambientais na fabricação de cimento: casos na Região do Calcário ao norte de Belo Horizonte e possíveis generalizações. GT06: Energia e Meio-ambiente. II Encontro Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Ambiente e Sociedade – ANPPAS. http://www.anppas.org.br/encontro_anual/encontro2/index.html#4.

Santos, Leandro B. 2011. A indústria de cimento no Brasil: origens, consolidação e internacionalização. Sociedade & Natureza 23 (1): 77-94. https://doi.org/10.1590/S198245132011000100007.

Singer, Merrill. 2011. Down cancer alley: the lived experience of health and environmental suffering in Louisiana’s chemical corridor. Medical Anthropology Quarterly 25 (2): 141-63. https://doi.org/10.1111/j.1548-1387.2011.01154.x.

Tironi, Manuel. 2018. Hypo-interventions: intimate activism in toxic environments. Social studies of science 48 (3): 438-455. https://doi.org/10.1177/0306312718784779.

Ureta, Sebastián, Florencia Mondaca e Anna Landherr. 2018. Sujetos de desecho: violencia lenta e inacción ambiental en un botadero minero abandonado de Chile. Canadian Journal of Latin American and Caribbean Studies/Revue canadienne des études latino-américaines et caraïbes 43 (3): 337-55. https://doi.org/10.1080/08263663.2018.1491685.

Zhouri, Andréa. 2007. Conflitos sociais e meio ambiente urbano. Série Documenta 1: 1-8.

Wynne, Brian. 1996a. May the sheep safely graze? A reflexive view of the expert-lay knowledge divide. In Risk, environment and modernity: towards a new ecology, organizado por Scott Lash, Bronislaw Szerszynski e Brian Wynne, 44-83. London: Sage.

Wynne, Brian. 1996b. Misunderstood misunderstanding: social identities and public uptake of science. In Misunderstanding science? The public reconstruction of science and technology, organizado por Brian Wynne e Irwin Alan, 19-46. Cambridge: University Press.

Publicado

2021-08-24

Cómo citar

Bertanha, C. F. (2021). Políticas de toxicidad: Prácticas de convivencia e hipointervención en un área continuamente contaminada. Civitas: Revista De Ciências Sociais, 21(2), 320–333. https://doi.org/10.15448/1984-7289.2021.2.35559