Memória e autoficção em <i>A Casa dos Espelhos</i>, de Sergio Kokis
Palavras-chave:
Memória, autoficção, Sergio KokisResumo
Sergio Kokis, pintor e escritor, nascido em 1944 no Brasil e radicado no Canadá, publica o seu primeiro livro em 1994 – Le pavillon des miroirs (A Casa dos Espelhos), único romance traduzido para o português até o momento. O presente trabalho tem como objetivo apresentar uma análise do narrador de A Casa dos Espelhos, mostrando os procedimentos de linguagem na exploração da subjetividade, bem como as relações entre memória e esquecimento. Pretendemos evidenciar como o narrador recupera experiências vividas através de episódios trazidos pela memória, oscilando entre o presente, exilado em um País frio, e o passado da infância, vivido na cidade do Rio de Janeiro. Na análise do romance, refletiremos, também, sobre a pertinência de se considerar a narrativa de Kokis como uma autoficção, neologismo criado por Serge Doubrovsky (1977) em resposta ao famoso estudo de Philippe Lejeune (1975), O Pacto Autobiográfico, que aponta para os problemas teóricos da autobiografia e versa sobre suas possíveis definições, revelando a complexidade desse gênero.Downloads
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Direitos Autorais
A submissão de originais para a Letrônica implica na transferência, pelos autores, dos direitos de publicação. Os direitos autorais para os artigos publicados nesta revista são do autor, com direitos da revista sobre a primeira publicação. Os autores somente poderão utilizar os mesmos resultados em outras publicações indicando claramente a Letrônica como o meio da publicação original.
Licença Creative Commons
Exceto onde especificado diferentemente, aplicam-se à matéria publicada neste periódico os termos de uma licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional, que permite o uso irrestrito, a distribuição e a reprodução em qualquer meio desde que a publicação original seja corretamente citada.