A doutrina estoico-cristã na Constante Florinda

Autores

  • Marcelo Lachat USP / UNEMAT

Palavras-chave:

Literatura Portuguesa, Séculos XVI e XVII

Resumo

Os Infortúnios trágicos da constante Florinda, de Gaspar Pires de Rebelo, foram publicados em 1625. Devido ao sucesso alcançado pelo texto, veio a público, em 1633, uma continuação intitulada Segunda parte da Constante Florinda, em que se trata dos infortúnios que teve Arnaldo buscando-a pelo mundo. A Constante Florinda (esse é o título pelo qual as duas partes da obra, em conjunto, ficaram conhecidas), muito lida nos séculos XVII e XVIII, foi praticamente esquecida nos séculos seguintes. Este artigo busca demonstrar que o proveito da narração dos infortúnios de Florinda e Arnaldo ecoa os ensinamentos da doutrina estoico-cristã dos séculos XVI e XVII, difundida por autores como Justo Lípsio e Francisco de Quevedo. Assim, analisando-se trechos da Constante Florinda, espera-se evidenciar que sua narração já é doutrina, pois mostra aos leitores, com exempla estoicos, os caminhos (trágicos) do viver cristão.  

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Biografia do Autor

Marcelo Lachat, USP / UNEMAT

Graduado em Letras pela Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), mestre em Literatura Portuguesa pela Universidade de São Paulo (USP) e doutor em Literatura Portuguesa pela Universidade de São Paulo (USP). É professor substituto do Departamento de Letras da Universidade do Estado de Mato Grosso (UNEMAT).

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Publicado

2014-05-31

Como Citar

Lachat, M. (2014). A doutrina estoico-cristã na Constante Florinda. Letrônica, 6(2), 569–595. Recuperado de https://revistaseletronicas.pucrs.br/letronica/article/view/14986