Uma discussão teórica acerca da autoficção: a ficcionalização de si em <i> O filho eterno </i>, de Cristovão Tezza
Palabras clave:
autoficção, Cristovão Tezza, O filho eterno.Resumen
Este ensaio pretende analisar a guinada subjetiva na literatura a partir anos 70 (pós-a"morte do autor"), bem como as razões da revalorização da primeira pessoa do discurso, tendo em vista as reflexões de Beatriz Sarlo. Dessa forma, verifica-se a escrita do eu em O filho eterno, de Cristovão Tezza, a fim de explorar o conceito de autoficção como uma variante pós-moderna da autobiografia, conforme Serge Doubrovsky, levando em consideração que O filho eterno é uma autoficção, na qual o autor ficcionaliza uma experiência pessoal, publicamente revelada, mas quer que o livro seja lido como romance. Para isso, Tezza abre mão do uso singular da primeira pessoa e adota, como estratégia literária, a terceira pessoa do Romance, como quer Barthes. Trata-se, então, de uma escrita do eu, em que o eu do discurso referencial se projeta no ele, máscara da ficção.Descargas
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