Las hijas de los hombres y los espejos: la perspectiva femenina en novelas de Rachel de Queiroz y Lygia Fagundes Telles

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.15448/1984-4301.2020.1.35086

Palabras clave:

Literatura brasileña. Rachel de Queiroz. Lygia Fagundes Telles.

Resumen

Rachel de Queiroz y Lygia Fagundes Telles despuntaran en la literatura brasileña no solamente en razón de su talento literario, pero sobre todo por ser mujeres en un escenario predominantemente masculino y por dar voz a personajes femeninos fuertes en medio a una educación conservadora. En sus obras, las dos autoras de cierta manera denunciaran los problemas de una generación de mujeres restringida por valores sociales arraigados en la cultura patriarcal y cristiana al largo del siglo XX. El paralelo entre los libros As três Marias, de Queiroz (1939), y As meninas, de Telles (1973), aquí presente deja esa cuestión muy clara. Por intermedio de la comparación entre los dos textos, se discuten en este artículo puntos como el papel social y la libertad sexual de las mujeres en esa sistemática, además de la emancipación femenina y de la convivencia con la presión de las convenciones sociales y con las exiguas opciones de vida a que tenían acceso principalmente en la primera mitad del siglo XX, debatiendo paradigmas por el punto de vista de la diversidad social y de la perspectiva femenina.

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Biografía del autor/a

Marília Garcia Boldorini, Universidade da Região de Joinville (Univille), Joinville, SC

Mestre pelo Programa de Pós-Graduação em Patrimônio Cultural e Sociedade, Universidade da Região de Joinville.

Roberta Barros Meira, Universidade da Região de Joinville (Univille), Joinville, SC

Doutora em História Econômica pela Universidade de São Paulo. Docente do Mestrado em Patrimônio Cultural e Sociedade e do Departamento de Históriada Universidade da Região de Joinville - Univille.

Citas

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Publicado

2020-04-08

Cómo citar

Boldorini, M. G., & Meira, R. B. (2020). Las hijas de los hombres y los espejos: la perspectiva femenina en novelas de Rachel de Queiroz y Lygia Fagundes Telles. Letrônica, 13(1), e35086. https://doi.org/10.15448/1984-4301.2020.1.35086

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