Comprou, levou? Justaposição: procedimento sintático comum em propagandas
DOI:
https://doi.org/10.15448/1984-4301.2015.2.20348Palabras clave:
Língua Portuguesa, Sintaxe, FuncionalismoResumen
Neste artigo, pretende-se defender a hipótese de que a justaposição pode ser vista como um procedimento sintático, que não se restringe ao âmbito do período composto por coordenação e, ainda, não simplesmente como um subtipo de uma das orações coordenadas – as assindéticas. Para tanto, recorre-se à noção de interdependência semântica e também aos aspectos prosódicos contorno entoacional e pausa, para diferenciar os casos de coordenação dos de justaposição. O aporte teórico utilizado envolve autores funcionalistas como Mann & Thompson (1987), Decat (2001) e ainda da área da publicidade como Sandmann (2010), só para citar alguns. Os (65) sessenta e cinco dados analisados são provenientes de portfólios de agências publicitárias vinculadas à Associação Brasileira das Agências de Publicidade (ABAP).
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