Ciência, razão e sintoma em Memórias do Subsolo
Palabras clave:
F.M. Dostoiévski, Memórias do subsolo, Modernidade, A. KoyréResumen
Do mundo fechado ao universo infinito – a frase do filósofo russo Alexander Koyré, título de obra homônima, expressa o movimento histórico (re) definidor da modernidade ocidental. O “mundo fechado” seria aquele relacionado ao cosmos aristotélico, inatingido pelo impacto revolucionário dos métodos e linguagens científicos modernos, pelo longo esforço de redefinição intelectual genericamente denominado Revolução Científica. Em Memórias do Subsolo, um “homem doente” revela um mal-estar intratável pelos especialistas do discurso científico. Nesta obra, Dostoiévski apresenta questões diversas concernentes à modernidade e ao avanço do racionalismo oitocentista; ao fazê-lo, o autor antecipa e desenvolve (conferindo forte expressão literária a) questões discutidas ao longo do século XIX e XX, por exemplo pela psicanálise e pela filosofia da ciência. O objetivo do presente artigo é apontar, de forma breve, essas possíveis interlocuções, salientando as contradições, falhas e críticas, direcionadas por Dostoiévski, ao “universo infinito” que se expandia sobre a Rússia do século XIX.
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