Jongo

Atlantic crossings and ritual return to Aruanda

Authors

DOI:

https://doi.org/10.15448/1984-4301.2022.1.40930

Keywords:

Sea/boat symbol, Jongo, Brazilian maroon communities, Black imaginary, Slavery

Abstract

The sea and the Atlantic crossing represent spaces for memory, resistance and construction of Afro-descendant identity in the Americas. Based on an ethnographic research on the Afro-Brazilian performance of jongo, the imaginary of the sea present in oral memory, in ritual gestures and in traditional songs is presented. It is observed that the jongo circle itself symbolizes the sea and the traumatic crossing of the enslaved. This movement, associated with death, accompanies the construction of bonds of solidarity capable of forging a cultural identity of political resistance to slavery. Thus, the jongo celebrates the rebirth of the enslaved, after crossing the sea and death, and building the African legacy in traditional “quilombola” communities. Finally, the sea takes on utopian features in a ritual return to the mythical Aruanda, immersed in the prosperity of the Afro-descendant community and in the celebration of the journey of life.

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Author Biography

Ricardo Mendes Mattos, Universidade de São Paulo (USP), São Paulo, SP, Brasil.

Doutor em Psicologia da Arte pelo Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo (USP), em São Paulo, SP, Brasil; com pós-doutorado em mesma instituição. Pesquisador das expressões da cultura popular de São Luiz do Paraitinga (SP, Brasil), em especial o jongo, o samba rural, a cana-verde, o calango e os cantos de trabalho. 

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Published

2022-09-29

How to Cite

Mattos, R. M. (2022). Jongo: Atlantic crossings and ritual return to Aruanda. Letrônica, 15(1), e40930. https://doi.org/10.15448/1984-4301.2022.1.40930

Issue

Section

A DIMENSÃO CULTURAL DO OCEANO NA ÓRBITA DE MAGALHÃES