A aquisição da concordância de gênero entre N e ADJ por crianças brasileiras
DOI:
https://doi.org/10.15448/1984-4301.2023.1.44175Palavras-chave:
Aquisição da linguagem, Gênero gramatical, Concordância de gênero, NP, Psicolinguística.Resumo
Este estudo investiga a identificação e o processamento da concordância de gênero no português brasileiro (PB) entre os elementos das categorias N e ADJ e se há diferenças no uso dessas pistas (se a vogal final do N ou a do ADJ) por crianças entre 3 e 5 anos de idade, adquirindo o PB. Pesquisas exploraram quais elementos do sintagma determinante servem como pistas morfofonológicas para crianças entre 18 e 42 meses de idade na identificação e na aquisição dos elementos que manifestem concordância (no NP e no NP), em línguas como o francês, o francês canadense, o PB, o espanhol e o tcheco (VAN HEUGTEN; CHRISTOPHE, 2015; VAN HEUGTEN; SHI, 2009; CORRÊA; NAME, 2003; LEW-WILLIAMS; FERNALD, 2007; SMÓLIK; BLÁHOVÁ, 2018). Outras investigaram as estratégias de atribuição de gênero a nomes desconhecidos por crianças entre 30 e 33 meses, no PB e no espanhol (CORRÊA; NAME, 2003; TREJO; ALVA, 2013). Os resultados apontam que as crianças privilegiam a informação da vogal final para atribuir gênero aos pseudonomes, sem diferença significativa, entre a condição masculina ou feminina; reconhecem o alto pareamento entre a vogal final de nomes e o gênero gramatical; e usam essa informação para atribuir gênero a novos nomes.
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Referências
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