Estudos sobre a relação entre bilinguismo e cognição: o controle inibitório e a memória de trabalho

Autores

  • Bernardo Kolling Limberger Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul
  • Augusto Buchweitz Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul

Palavras-chave:

Bilinguismo, memória de trabalho, controle inibitório, pesquisas canadenses e brasileiras.

Resumo

A relação entre bilinguismo e cognição tem sido investigada por vários pesquisadores, tanto no Canadá, quanto mais recentemente no Brasil. Os estudos mostram que o bilinguismo pode ser um fator protetivo contra doenças degenerativas, como o Alzheimer, e estar positivamente associado a um melhor desempenho em tarefas que envolvem controle inibitório e resolução de conflitos (BIALYSTOK, 2009). Neste trabalho, temos como objetivo traçar um panorama das pesquisas brasileiras, em comparação com as canadenses. Resultados dos estudos discutidos mostram que os benefícios encontrados em bilíngues canadenses não têm sempre sido encontrados nos bilíngues do sul do Brasil falantes de português e da variedade da língua alemã denominada Hunsrückisch. É possível que a ausência da identificação do fator protetivo e das vantagens em bilíngues brasileiros esteja relacionada com as tarefas utilizadas nos estudos brasileiros e a fatores múltiplos como realidade socioeconômica distinta, escolaridade, bilinguismo não “balanceado” entre outros fatores que discutimos neste artigo.

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Publicado

2013-03-30

Como Citar

Limberger, B. K., & Buchweitz, A. (2013). Estudos sobre a relação entre bilinguismo e cognição: o controle inibitório e a memória de trabalho. Letrônica, 5(3), 67–87. Recuperado de https://revistaseletronicas.pucrs.br/letronica/article/view/12253