Lo que la telenovela enseña sobre ser mujer? Reflexiones sobre las representaciones femeninas

Autores/as

  • Lírian Sifuentes Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul
  • Veneza Ronsini Universidade Federal de Santa Maria

DOI:

https://doi.org/10.15448/1980-3729.2011.1.8802

Palabras clave:

Recepción de telenovelas, Mediaciones, Relaciones de género

Resumen

En este texto, buscamos reflexionar sobre el modo como la audiencia de la telenovela constituye la identidad femenina de jóvenes mujeres de clase popular. La muestra de esta investigación, que se configura como una etnografía de la audiencia, fue compuesta por 12 jóvenes entre 16 y 24 años, moradores de la periferia de Santa Maria-RS. Los resultados de la investigación apuntan que la carencia económica interfiere en las vivencias y en los modos de ser mujer, sea por el embarazo en la adolescencia, por el trabajo, por el abandono de la escuela o por la televisión como principal forma de ocio. La telenovela también es esencial, pues, si, por un lado, (re) produce un modelo femenino tradicional  – en el que la maternidad y el matrimonio son las prioridades femeninas –, por otro, hace llegar a las entrevistadas indicios de una representación de igualdad de género, que no experimentan en sus cotidianos.

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Biografía del autor/a

Lírian Sifuentes, Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul

Doutoranda no Programa de Pós-Graduação em Comunicação da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul.

Veneza Ronsini, Universidade Federal de Santa Maria

Professora no Programa de Pós-Graduação em Comunicação Midiática da Universidade Federal de Santa Maria.

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Cómo citar

Sifuentes, L., & Ronsini, V. (2011). Lo que la telenovela enseña sobre ser mujer? Reflexiones sobre las representaciones femeninas. Revista FAMECOS, 18(1), 131–146. https://doi.org/10.15448/1980-3729.2011.1.8802

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