Sobre la sustentabilidad como fantasía liberal-capitalista: del tapón verde a la ecología sin naturaleza

Autores/as

  • José Luiz Aidar Prado PUC-SP - Programa de Estudos Pós-graduados em Comunicação e Semiótica - Rua Ministro Godoi 969 quarto andar sala 4A8 Sao Paulo SP
  • Vinicius Prates da Fonseca Bueno Universidade Mackenzie

DOI:

https://doi.org/10.15448/1980-3729.2015.3.20552

Palabras clave:

Sustentabilidad, Revistas de negocios, Comunicación

Resumen

El objetivo de esta pesquisa es mapear los modos por los cuales los dispositivos mediáticos especializados en economía y negocios lidian con la tensión entre el discurso liberal-capitalista, que fundamenta sus contratos de comunicación, y la crisis ambiental. La metodología es el análisis discursivo, a partir de Laclau y Žižek. Para ello fueron analizados 629 textos sobre medio ambiente publicados durante un año en las revistas Exame, IstoÉ Dinheiro y Época Negócios. Fueron mapeados los puntos nodales y examinadas las estrategias discursivas que atraviesan los discursos a partir de estos puntos. El análisis indicó que el discurso de sustentabilidad corporativa se tornó la fantasía ideológica que ancla el capitalismo hegemónico; los enunciadores taponan semióticamente el hueco de la crisis ambiental, erigiendo sobre él los sentidos de la sustentabilidad. De esta forma, los antagonismos ecologistas que podrían ser amenazas al contrato, no solo son absueltos, puesto que pasan a ser el punto nodal de la ideología neo-capitalista, sino que ofrecen la promesa de que el crecimiento económico apunte a un futuro verde y limpio.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

José Luiz Aidar Prado, PUC-SP - Programa de Estudos Pós-graduados em Comunicação e Semiótica - Rua Ministro Godoi 969 quarto andar sala 4A8 Sao Paulo SP

Professor doutor do Programa de Estudos Pós-graduados em Comunicação e Semiótica da PUC-SP; editor da revista Galaxia; autor de "Convocações biopolíticas dos dispositivos comunicacionais" e coordenador e organizador da hipermídia "Regime de visibilidade em revistas".

Vinicius Prates da Fonseca Bueno, Universidade Mackenzie

Doutor pela PUC-SP, jornalista e professor na Universidade Mackenzie e na Unip. Rua Ministro Godoi 969 quarto andar sala 4A8 Sao Paulo SP

Citas

AGAMBEN, Giorgio. Homo sacer. Belo Horizonte: UFMG, 2002.

ALIER, Juan Martínez. O Ecologismo dos pobres: conflitos ambientais e linguagens de valoração. São Paulo: Contexto, 2009.

BADIOU, Alain. O ser e o evento. RJ, Jorge Zahar/UFRJ: 1996.

CECHIN, Andrei. A natureza como limite da economia: a contribuição de Nicholas Georgescu-Roegen. São Paulo: Senac; Edusp, 2010.

DRYZEK, John. The Politics of the Earth: environmental discourses. Segunda edição. Nova Iorque: Oxford University Press, 2005.

FONTENELLE, Isleide. A resignificação da crise ambiental pela mídia de negócios: responsabilidade empresarial e redenção pelo consumo. Revista Galáxia, v.1 3, n. 26, SP, Educ, 2013.

FOUCAULT, Michel. O nascimento da biopolítica. São Paulo, Martins Fontes: 2008.

GUILLAUME, Marc. Virus vert: entretiens avec Isabelle Bourboulon. Paris: Descartes & Cie, 2002.

HOWARTH, David; STAVRAKAKIS, Yannis. Introducing discourse theory and political analysis. In: HOWARTH, David; NORVAL, Alleta; STAVRAKAKIS, Yannis. Discourse Theory and Political Analysis: identities, hegemonies and social change. Nova Iorque: Manchester U.P., 2000.

LACLAU, Ernesto. Nuevas reflexiones sobre la revolución de nuestro tiempo. Buenos Aires: Nueva visión, 2000.

LACLAU, Ernesto; MOUFFE, Chantal. Hegemonía y estrategia socialista: hacia una radicalización de la democracia. Segunda edição. Buenos Aires: Fondo de Cultura Económica, 2004.

LEFF, Enrique. Epistemologia ambiental: Quarta edição revista. São Paulo: Cortez, 2007.

MAFFESOLI, Michel. Saturação. São Paulo: Iluminuras, 2010.

MERLEAU-PONTY, Maurice. A natureza. São Paulo: Martins Fontes, 2006.

MOUFFE, Chantal. O regresso do político. Lisboa: Gradiva, 1999.

PORTO-GONÇALVES, Carlos W. Os (des)caminhos do meio ambiente. São Paulo: Contexto, 2010.

PRADO, José L. A. et al. A invenção do Mesmo e do Outro na mídia semanal. DVD Hipermídia. São Paulo: PUC-SP, 2008.

______. Regime de visibilidade em revistas. DVD Hipermídia. São Paulo: PUC-SP, 2011.

PRATES, Vinicius. A natureza deslocada: construção dos sentidos da sustentabilidade nas revistas de economia e negócios Exame, Época Negócios e IstoÉ Dinheiro. 220f. Tese (Doutorado em Comunicação e Semiótica) – Programa de Estudos Pós-graduados em Comunicação e Semiótica, PUC-SP, São Paulo, 2013.

RANCIÈRE, Jacques. O desentendimento. São Paulo: Editora 34, 1996.

Publicado

2015-07-02

Cómo citar

Prado, J. L. A., & da Fonseca Bueno, V. P. (2015). Sobre la sustentabilidad como fantasía liberal-capitalista: del tapón verde a la ecología sin naturaleza. Revista FAMECOS, 22(3), 1–14. https://doi.org/10.15448/1980-3729.2015.3.20552

Número

Sección

Ciencias de la comunicación