Gender studies in Brazilian journalism research: a fragile relationship

Authors

  • Monica Martinez Programa de Pós-Graduação em Comunicação e Cultura da Universidade de Sorocaba (Uniso) http://orcid.org/0000-0003-1518-8379
  • Cláudia Lago Universidade de São Paulo
  • Mara Coelho de Souza Lago Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)

DOI:

https://doi.org/10.15448/1980-3729.2016.2.22464

Keywords:

Gender studies, Women, Journalism research

Abstract

This paper investigates the relationship between gender studies and Brazilian journalism research. Analysis is centered on papers presented at the Brazilian Association of Researchers in Journalism (SBPJor) annual meeting from its beginning, 2003, until 2014, which were screened for keyword “gender”. It employs content analysis method (Bardin, 2011), and categories analyzed were a) gender relations theoretical framework; b) researcher profile. Corpus consists of five researches identified in the association’s database in the 2010-2014 period. As a major result, it was observed an emerging presence of surveys, however, to date they don´t connect to the strong tradition of gender studies in the country in other areas of knowledge.

Downloads

Download data is not yet available.

Author Biographies

Monica Martinez, Programa de Pós-Graduação em Comunicação e Cultura da Universidade de Sorocaba (Uniso)

Monica Martinez é doutora em Ciências da Comunicação pela ECA-USP, tem pós-doutorado pela UMESP e estágio de pesquisa junto ao departamento de Radio, Televisão e Cinema da Universidade do Texas. É docente do Programa de Pós-Graduação em Comunicação e Cultura da Universidade de Sorocaba (Uniso), onde é colíder do Grupo de Pesquisa em Narrativas Midiáticas (NAMI). ɠdiretora científica da Associação Brasileira de Pesquisadores em Jornalismo (SBPJor) gestão 2015-17. 

Cláudia Lago, Universidade de São Paulo

Professora da Escola de Comunicações e Artes no departamento CCA, curso Licenciatura em Educomunicação, da Universidade de São Paulo. É vice-chair da Journalism Research and Education (JRE) of IAMCR e presidente da Associação Brasileira de Pesquisadores em Jornalismo (SBPJor) gestão 2015-17. 

Mara Coelho de Souza Lago, Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)

Professora titular aposentada da Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC, atuando como docente voluntária no Programa de Pós-Graduação em Psicologia - PPGP e no Programa de Pós-Graduação Interdisciplinar em Ciências Humanas - PPGICH. Participa da coordenação do Instituto de Estudos de Gênero - IEG/UFSC. Participa da coordenação editorial da Revista Estudos Feministas.

References

ABREU, A. A. DE. Elas ocupam as redações. Rio de Janeiro: FGV, 2006.

ASSIS, C. S. DE; SOARES, R. P. DE A. Mídia, política e gênero: as mulheres políticas no noticiário. In: ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE PESQUISADORES EM JORNALISMO, 2011, Brasília. Anais... Brasília: SBPJor, 2011. Disponível em: http://sbpjor.kamotini.kinghost.net/sbpjor/resumod.php?id=1018. Acesso em: 8 jul. 2015.

BARDIN, L. Análise de conteúdo. São Paulo: Edições 70, 2011.

BIROLI, F. Gênero e política no noticiário das revistas semanais brasileiras: ausências e estereótipos. Cadernos Pagu, n. 34, p. 269–299, 2010.

BOURDIEU, P. A dominação masculina. 2. ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasi, 2002.

BUITONI, D. H. S. Mulher de papel: a representação da mulher pela imprensa feminina brasileira. São Paulo: Loyola, 1981.

BUTLER, J. Problemas de gênero: feminismo e subversão da identidade. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2003.

HABERMAS, J. Mudanca estrutural da esfera publica: investigações quanto a uma categoria da sociedade burguesa. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1984.

HEILBORN, M. L.; SORJ, B. Estudos de gênero no Brasil. In: MICELI, S. (Ed.). O que ler na Ciência Social Brasileira. São Paulo/Brasília: Sumaré/Anpocs/Capes, 1999.

JORGE, T. DE M. et al. Mulheres no comando de redações: questões sobre a influência das mulheres jornalistas no processo de seleção de notícias. In: ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE PESQUISADORES EM JORNALISMO, 2014, Brasília. Anais...Brasília: SBPJor, 2014. Disponível em: http://sbpjor.kamotini.kinghost.net/sbpjor/resumod.php?id=1558 Acesso em: 8 jul. 2015.

LOURO, G. L. Gênero, sexualidade e educação: uma perspectiva pós-estruturalista. Petrópolis, RJ: Vozes, 1997.

MACHADO, L. Z. Feminismo, academia e interdisciplinaridade. In: COSTA, A. DE O.; BRUSCHINI, M. C. A. (Eds.). . Uma questão de gênero. São Paulo: Rosa dos Tempos/Fundação Carlos Chagas, 1992.

MARTINEZ, M. Mapeamento da influência de Walter Benjamin nas pesquisas da SBPJor (2003-2012). In: ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE PESQUISADORES EM JORNALISMO, 2013, Brasília. Anais...Brasília: SBPJor, 2013. Disponível em: http://sbpjor.kamotini.kinghost.net/sbpjor/resumod.php?id=1699 Acesso em: 8 jul. 2015.

MARTINEZ, M.; PESSONI, A. O uso da análise de conteúdo na Intercom: pesquisas feitas com o método (1996 a 2012). In: JORGE, T. DE M. J. (Org.). Notícia em fragmentos: o desafio de aplicar a análise de conteúdo ao jornalismo digital. Brasília: Insular, 2015, p. 299-319.

MATOS, M. I. S. DE. Da invisibilidade ao gênero: percursos e possibilidades nas Ciências Sociais Contemporâneas. Margem, n. 15, p. 237–252, 2002.

MEAD, M. Sexo e temperamento. São Paulo: Perspectiva, 1988.

MELO, J. M. DE. Jornalismo Brasileiro. Porto Alegre: Sulina, 2003.

MELO, J. M. DE; LAURINDO, R.; ASSIS, F. DE. Gêneros jornalísticos: teoria e práxis. Blumenau: Edifurb, 2012.

MESQUITA, J. P. DE; LOPES, P. F. DE C. Mulheres, política e família: a produção de sentidos pelos jornais impressos de Teresina. In; ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE PESQUISADORES EM JORNALISMO, 2013, Brasília. Anais...Brasília: SBPJor, 2013. Disponível em: http://soac.unb.br/index.php/ENPJor/XIENPJOR/paper/view/2505/474 Acesso em: 8 jul. 2015.

MICK, J.; LIMA, S. Perfil do jornalista brasileiro: características demográficas, políticas e do trabalho jornalístico em 2012. Florianópolis: Insular, 2013.

MIGUEL, L. F.; BIROLI, F. Caleidoscópio convexo. 1. ed. São Paulo: Unesp, 2011.

MORIN, E. Introdução ao pensamento complexo. 3. ed. Porto Alegre: Sulina, 2007.

PROVENZANO, B. A. Fórum Feminino Debates: as mulheres no comando de um programa esportivo no rádio. In: ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE PESQUISADORES EM JORNALISMO, 2010, Brasília. Anais...Brasília: SBPJor, 2010. Disponível em: http://sbpjor.kamotini.kinghost.net/sbpjor/admjor/arquivos/9encontro/CL_27.pdf Acesso em: 8 jul. 2015.

ROSALDO, M. O uso e o abuso da antropologia: reflexões sobre o feminismo e o entendimento intercultural. Revista Horizontes Antropológicos, v. 1, n. 1, 1995.

RUBIN, G. Thinking sex: notes for a radical theory of the politics of sexuality. In: ABELOVE, H.; BARALE, M.; HALPERIN, D. (Eds.). The Lesbian and Gay Studies Reader. New York: Routledge, 1993.

SAFFIOTI, H. I. B. Pósfácio: conceituando o gênero. In: SAFFIOTI, H.; MUÑOZ-VARGAS, M. (Eds.). Mulher brasileira é assim. Rio de Janeiro/Brasília: Rosa dos Tempos/ NIPAS/UNICEF, 1994.

SCOTT, J. Gênero, uma categoria útil de análise histórica. Revista Educação e Realidade, v. 20, n. 2, p. 71–99, 1995.

TABAK, F.; TOSCANO, M. Mulher e política. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1982.

VEIGA, M. Gênero: um ingrediente distintivo nas rotinas produtivas do jornalismo. In: ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE PESQUISADORES EM JORNALISMO, 2011, Brasília. Anais...Brasília: SBPJor, 2011. Disponível em: http://sbpjor.kamotini.kinghost.net/sbpjor/resumod.php?id=1222 Acesso em: 8 jul. 2015.

VEIGA, M. Masculino, o gênero do jornalismo: modos de produção das notícias. Florianópolis: Insular, 2014.

Published

2016-03-21

How to Cite

Martinez, M., Lago, C., & Lago, M. C. de S. (2016). Gender studies in Brazilian journalism research: a fragile relationship. Revista FAMECOS, 23(2), ID22464. https://doi.org/10.15448/1980-3729.2016.2.22464

Issue

Section

Journalism