O corporativismo da Itália fascista entre palavras e realidade
DOI:
https://doi.org/10.15448/1980-864X.2016.2.22336Palavras-chave:
corporativismo, fascismo, ItáliaResumo
É de conhecimento geral que intervenções estatais na Itália nas décadas de 1920 e 1930 se desenvolveram fora de instituições corporativas. A história do corporativismo fascista, no entanto, não é totalmente sem sucessos. Apesar da falha da “revolução corporativista” e da “terceira via fascista”, o corporativismo fascista, desde meados dos anos 1920, ajudou no desenvolvimento progressivo de um novo sistema político para regular a relação entre o Estado e interesses privados. O presente artigo examina não apenas a arcabouço institucional (os sistemas de leis formais, regulamentações, procedimentos e normas informais), mas também suas atividades reais e atos. Esse trabalho aborda debates internos, importância política e institucional adquirida por instituições corporativas em regimes fascistas e comportamentos de organizações empreendedoras e sindicatos trabalhistas. Dessa forma, este artigo visa ressaltar as consequências “reais” do corporativismo fascista, diferente das ideológicas.
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