Raquel e o percurso do herói em <i>A bolsa amarela</i>

Autores/as

  • Luciana Morteo Éboli PUCRS

Palabras clave:

narrativa infanto-juvenil, criança, desenvolvimento.

Resumen

O presente trabalho analisa o percurso do herói na narrativa infanto-juvenil A bolsa amarela, de Lygia Bojunga Nunes. A partir das teorias de Lutz Müller e Carol S. Pearson percebe-se a ênfase ao percurso interior empreendido pelo herói da atualidade em contraponto ao herói do século XIX. Nesse caso, a trajetória da protagonista Raquel em A bolsa amarela, permeia os fatos de seu desenvolvimento individual partir de uma visão do crescimento interior da personagem. Ao contrário da trajetória clássica do herói, com base nos princípios que os definem desde a literatura épica da antigüidade - que compreende uma jornada a partir da própria ação, da necessidade de sair do próprio lugar, empreender uma jornada que supõe o encontro de inúmeros obstáculos de toda ordem, seja de eventos naturais, inimigos, deuses e demais adversidades, o embate e a superação desses obstáculos e o posterior retorno ao ponto de origem e a recompensa final - em A bolsa amarela temos o foco dessa jornada no interior de Raquel, projetado na imensa bolsa que a menina carrega e que materializa de formas variadas os seus conflitos de crescimento.

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Publicado

2008-12-23

Cómo citar

Éboli, L. M. (2008). Raquel e o percurso do herói em <i>A bolsa amarela</i>. Letrônica, 1(1), 200–214. Recuperado a partir de https://revistaseletronicas.pucrs.br/index.php/iberoamericana/N%25EF%25BF%25BD%25EF%25BF%25BDO%2520https:/www.scimagojr.com/index.php/letronica/article/view/4215