Literacidad Crítica para la Utopía

Una propuesta para la elaboración de materiales y cursos abiertos y en línea

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.15448/1984-4301.2020.4.37399

Palabras clave:

Literacidad Crítica, Utopía, Cursos abiertos y en Línea

Resumen

En este artículo, planteamos la aproximación entre los conceptos de Literacidad Crítica y Utopía como posibilidad teórico-metodológica para las prácticas pedagógicas en el ámbito de la educación lingüística, con énfasis en la elaboración de materiales y cursos abiertos y en línea para la enseñanza de lenguas adicionales. La investigación está organizada de la siguiente forma: en un primer momento, situamos el estudio en el campo de la Lingüística Aplicada Crítica, así como tratamos de algunos conceptos necesarios a la comprensión del trabajo; en un según momento, discutimos concepciones alternativas da investigación científica, con destaque para las nociones de Epistemologías del Sur y de Revisión Narrativa de la Literatura; por fin, presentamos las consideraciones finales del presente estudio. Los resultados demuestran que es posible delinear, por medio de la transgresión, una propuesta teórico-metodológica que busca romper con la conocida dicotomía entre la teoría y la práctica, asociando tales categorías en el desarrollo de una enseñanza de lenguas comprometida no solo con la problematización de lenguajes y tecnologías para la denuncia de una estructura deshumanizante, sino que también para la construcción de un otro mundo posible. Este enfoque, que acordamos designar como Literacidad Crítica para la Utopía, puede ser utilizado en la elaboración de materiales y cursos abiertos y en línea para la enseñanza de lenguas adicionales, por los cuales tenemos especial interés en la presente investigación.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

André Firpo Beviláqua, Universidade Federal de Pelotas (UFPEL), Pelotas, RS, Brasil

Mestre em Letras – Linguística Aplicada pela Universidade Católica de Pelotas (UCPEL), em Pelotas, RS, Brasil; doutorando em Letras pelo Programa de Pós-Graduação em Letras (PPGL), da Universidade Federal de Pelotas (UFPEL), em Pelotas, RS, Brasil, com bolsa Capes.

Vilson José Leffa, Universidade Federal de Pelotas (UFPEL), Pelotas, RS, Brasil.

Doutor em Linguística Aplicada pela Universidade do Texas, em Austin, TX, Estados Unidos; professor visitante da Universidade Federal de Pelotas (UFPEL), em Pelotas, RS, Brasil

Citas

AMIEL, T. Educação Aberta: configurando ambientes, práticas e recursos educacionais. In: PRETTO, N. de L.; ROSSINI, C.; SANTANA, B. Recursos Educacionais Abertos: práticas colaborativas e políticas públicas. Salvador: Edufba; São Paulo: Casa da Cultura Digital, 2012. p. 17-33.

ALTINPULLUK, H.; KESIM, M. The evolution of MOOCS and a clarification of terminology through literature review. In: Conferência Anual da Rede Europeia de Educação a Distância e E-learning, 16., 2016, Budapste. Anais da Conferência Anual da Rede Europeia de Educação a Distância e E-learning. Budapeste: Rede Europeia de Educação a Distância e E-learning, 2016. p. 220-231.

BACON, F. Nova Atlântida. São Paulo: Nova Cultural, 1999.

BAKHTIN, M. El problema de los géneros discursivos. In: BAKHTIN, M. Estética de la creación verbal. Tradução Tatiana Bubnova. Ciudad de México: Siglo XXI Editores, 1999. p. 248-293.

BEVILÁQUA, A. F. et al. Ensino de Línguas Online: um Sistema de Autoria Aberto para a produção e adaptação de Recursos Educacionais Abertos. Calidoscópio, São Leopoldo, v. 15, n. 1, p. 190-200, maio 2017. https://doi.org/10.4013/cld.2017.151.15.

BEVILÁQUA, A. F. Linguagens e tecnologias a serviço de uma Ética Maior: a produção de Recursos Educacionais Abertos na perspectiva dos Letramentos Críticos. 2017. 114 f. Dissertação (Mestrado em Linguística Aplicada) - Programa de Pós-Graduação em Letras, Universidade Católica de Pelotas, Pelotas, RS, 2017.

BEVILÁQUA, A. F.; LEFFA, V. J.; KIELING, H. dos S. Espanhol como Língua Estrangeira (E/LE), Acción Poética e Xenofobia: uma experiência pedagógica com um Recurso Educacional Aberto na perspectiva dos Letramentos Críticos. Trabalhos em Linguística Aplicada, Campinas, v. 2, n. 58, p.1-20, maio/ago. 2019. https://doi.org/10.1590/010318138655137504201.

BEVILÁQUA, A. F.; COSTA, A. R.; FIALHO, V. R. O poder está no touch: produção de Recursos Educacionais Abertos na perspectiva dos Letramentos Críticos. In: CARDOSO, R. M. et al. (org.). Tendências contemporâneas na pesquisa em Linguística e Literatura: Rede Sul Letras. Campinas: Pontes, 2019. p. 308-324.

BRASIL. Lei nº 11.161, de 05 de agosto de 2005.

BRASIL. Resolução CD/FNDE nº 60, de 20 de novembro de 2009.

BRASIL. Lei nº 13.415, de 16 de fevereiro de 2017.

CASSANY, D.; CASSTELLÀ, J. Aproximación a la Literacidad Crítica. Perspectiva, Florianópolis, v. 28, n. 2, p. 353-374, jul./dez. 2010.

CANCLINI, N. G. Culturas Híbridas – estratégias para entrar e sair da modernidade. Tradução de Ana Regina Lessa e Heloísa Pezza Cintrão. São Paulo: EDUSP, 1997. p. 283-350.

CHAUÍ, M. Notas sobre a Utopia. Ciência e Cultura, São Paulo, v. 60, n. spe1, p. 7-12, jul. 2008.

CHAVARRO, D.; RÀFOLS, I.; TANG, P. To what extent is inclusion in the Web of Science an indicator of journal ‘quality’? Research Evaluation, [S. l.], v. 27, n. 2, p.106-118, 29 jan. 2018. https://doi.org/10.1093/reseval/rvy001.

CONGRESSO MUNDIAL SOBRE RECURSOS EDUCACIONAIS ABERTOS. Declaração REA de Paris. Paris: UNESCO, 2012.

COSTA, A. R. et al. Contribuindo com o estado da arte sobre Recursos Educacionais Abertos para o ensino e a aprendizagem de línguas no Brasil. Veredas On-line, Juiz de Fora, v. 20, n. 1, p. 1-20, ago. 2016.

COSTA, Fabricio Veiga. Liberdade de cátedra do docente nos cursos de bacharelado em Direito: um estudo crítico da constitucionalidade do projeto de lei escola sem partido. Revista Jurídica - Unicuritiba, Curitiba, v. 50, n. 1, p. 374-397, jan. 2018.

FAIRCLOUGH, N. El análisis crítico del discurso y la mercantilización del discurso público: las universidades. Tradução Elsa Ghio. Discurso & Sociedad, [on-line], v. 2, n. 1, p.170-186, 2008.

FAIRCLOUGH, N. Language and power. London: Longman, 1989.

FOUCAULT, M. A Arqueologia do Saber. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2008.

FONTANA, M. V. L.; LEFFA, V. J. LMOOCs: reflexões preliminares para o desenvolvimento de MOOCS comunicativos. Calidoscópio, São Leopoldo, v. 16, n. 3, p.460-468, 30 dez. 2018. https://doi.org/10.4013/cld.2018.163.10.

FREIRE, P. Conscientização: teoria e prática da libertação: uma introdução ao pensamento de Paulo Freire. São Paulo: Cortez & Moraes, 1979.

FREIRE, P. A importância do ato de ler: em três artigos que se complementam. São Paulo: Cortez, 1989.

FREIRE, P. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. 54. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2016

HALL, S. A centralidade da cultura: notas sobre as revoluções culturais do nosso tempo. Educação & Realidade, Porto Alegre, v. 2, n. 22, p.15-46, 1997.

HALLIDAY, M. A. K.; MATTHIESSEN, C. M. I. M. An Introduction to functional grammar. 3. ed. London: Routledge, 2013. https://doi.org/10.4324/9780203431269.

HORKHEIMER, Max. Teoría Crítica. Buenos Aires: Amorrortu, 1974.

HILTON, J. et. al. The four R’s of openness and ALMS analysis: frameworks for Open Educational Resources. Open Learning: the journal of open and distance learning, [S. l.], v. 25, n. 1, p. 37-44, 2010. https://doi.org/10.1080/02680510903482132.

LEFFA, V. J.; COSTA, A. R.; BEVILÁQUA, A. F. O prazer da autoria na elaboração de materiais didáticos para o ensino de línguas. In: FINARDI, K. R. et al. Transitando e transpondo (n)a Linguística Aplicada. Campinas: Pontes Editora, 2019. p. 267-297.

LEFFA, V. J. Nem tudo o que balança cai: Objetos de Aprendizagem no ensino de línguas. Polifonia, Cuiabá, v. 12, n. 2, p.15-45, 2006.

LITTO, F. M. Recursos educacionais abertos. In: LITTO, F. M; FORMIGA, M. (org.). Educação a Distância: o estado da arte. São Paulo: Pearson Education, 2009.

MOITA LOPES, L. P da. Linguística Aplicada e vida contemporânea: problematização dos construtos que têm orientado a pesquisa. In: MOITA LOPES, L. P. da. Por uma Linguística Aplicada Indisciplinar. São Paulo: Parábola, 2006a. p. 85-107.

MOITA LOPES, L. P da. Uma Linguística Aplicada mestiça e ideológica: interrogando o campo como linguista aplicado. In: MOITA LOPES, L. P. da. Por uma Linguística Aplicada Indisciplinar. São Paulo: Parábola, 2006b. p. 13-44

MORE, T. Utopia. Prefácio: João Almino; Tradução: Anah de Melo Franco. Brasília: Editora Universidade de Brasília: Instituto de Pesquisa de Relações Internacionais, 2004. (Clássicos IPRI).

PENYCOOK, A. Uma Linguística Aplicada transgressiva. In: LOPES, L. P. da M. Por uma Linguística Aplicada Indisciplinar. São Paulo: Parábola, 2006. p. 67-84.

PRETTO, N. de L. Professores-autores em rede. In: PRETTO, N. de L.; ROSSINI, C.; SANTANA, B. Recursos Educacionais Abertos: práticas colaborativas e políticas públicas. Salvador: Edufba; São Paulo: Casa da Cultura Digital, 2012. p. 91-108.

RAJAGOPALAN, K. Por uma Linguística Crítica: linguagem, identidade e a questão ética. São Paulo: Parábola, 2003.

SANTOS, A. I. dos. O estado da arte, desafios e perspectivas para o desenvolvimento e inovação. São Paulo: Comitê Gestor da Internet no Brasil, 2013.

SANTOS, B. de S. Aula 1: Por que as epistemologias do Sul? In: SANTOS, B. de S. Na oficina do sociólogo artesão: aulas 2011-2016. Seleção, revisão e edição Maria Paulo Meneses e Carolina Peixoto. São Paulo: Cortez, 2018. p. 24-54.

SOARES, M. B. Letramento e alfabetização: as muitas facetas. Revista Brasileira de Educação [on-line], [S. l.], v. 1, n. 25, p. 5-17, abr. 2004. https://doi.org/10.1590/S1413-24782004000100002.

VAN DIJK, T. A. Discurso e Poder. 2. ed. São Paulo: Contexto, 2017.

VETROMILLE-CASTRO, R. et al. Objetos de Aprendizagem de Línguas: uma proposta. In: VETROMILLE-CASTRO, R.; HEEMANN, C.; FIALHO, V. R. Aprendizagem de línguas – a presença na ausência: CALL, Atividade e Complexidade. Pelotas: Educat, 2012. p. 242-256.

ROTHER, E. T. Revisão sistemática X revisão narrativa. Acta Paulista de Enfermagem, São Paulo, v. 20, n. 2, p. 5-6, jun. 2007. https://doi.org/10.1590/S0103-21002007000200001.

SARAIVA, K.; VARGAS, J. R. de. Os perigos da escola sem partido. Revista Teias, [on-line], [S. l.], v. 18, n. 51, p. 68-84, 6 dez. 2017. https://doi.org/10.12957/teias.2017.30651.

SIEMENS, G et al. The MOOC Model for Digital Practice. 2010. Disponível em: http://www.elearnspace.org/Articles/MOOC_Final.pdf. Acesso em: 05 jun. 2020.

THE NEW LONDON GROUP. Multiliteracies: Literacy learning and the design of social futures. London: Routledge, 2000.

Publicado

2020-10-08

Cómo citar

Beviláqua, A. F., & Leffa, V. J. (2020). Literacidad Crítica para la Utopía: Una propuesta para la elaboración de materiales y cursos abiertos y en línea. Letrônica, 13(4), e37399. https://doi.org/10.15448/1984-4301.2020.4.37399