A intolerância religiosa na literatura de Jorge Amado

Autores/as

  • Paula Sperb Universidade de Caxias do Sul

DOI:

https://doi.org/10.15448/1984-4301.2016.s.22381

Palabras clave:

Jorge Amado, teorias raciais, intolerância religiosa, literatura

Resumen

A partir da proposta do eixo temático “Expressão de Conflitos”, do evento Duo VII – Dialogue Under Ocuupation, nos dispomos a fazer uma reflexão sobre a intolerância religiosa enquanto temática da literatura de Jorge Amado. A intolerância religiosa aparece especialmente na obra Tenda dos Milagres (1968), em cenas de perseguição aos pais-de-santo e terreiros de candomblé. Entendemos o fenômeno da intolerância racial como uma consequência das teorias raciais que vigoraram no Brasil como paradigma científico no final do século XIX e início do século XX. Essas teorias viam a raça como explicação para o primitivismo/atraso ou civilização/avanço. O candomblé, segundo essa perspectiva científica, por estar ligado à cultura africana (ou seja, negra), representava o suposto atraso do Brasil, que precisava ser combatido e solucionado. Quando foi deputado federal pelo partido comunista, Jorge Amado criou e aprovou a emenda que estabelecia a liberdade religiosa e de culto no Brasil, em 1946. Para realizar este trabalho utilizamos principalmente o suporte teórico de Leite (1976), Schwarcz (2001) e Skidmore (1989).

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Biografía del autor/a

Paula Sperb, Universidade de Caxias do Sul

Doutoranda em Letras (UCS), mestre em Letras, Cultura e Regionalidade (UCS) e jornalista (PUCRS).

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Publicado

2016-12-09

Cómo citar

Sperb, P. (2016). A intolerância religiosa na literatura de Jorge Amado. Letrônica, s197-s211. https://doi.org/10.15448/1984-4301.2016.s.22381

Número

Sección

Artículos