O rito de passagem da viagem em <em>O amor nos tempos do cólera</em>, de Gabriel García Márquez
DOI:
https://doi.org/10.15448/1984-4301.2014.2.17886Palabras clave:
Ritos de passagem, Viagem, Mito, romaneResumen
Este trabalho é parte integrante de uma dissertação de mestrado intitulada O rito da viagem em O amor nos tempos do cólera de Gabriel García Márquez (DOURADO, 2013). A seguinte pesquisa considera o rito de passagem em conformidade com os estudos de Van Gennep (2011), definido como um processo cíclico de transformação individual, marcado por rituais simbólicos e cerimonias formais realizados pelo indivíduo em seu meio social. Assim, a viagem é considerada um rito de passagem para esse autor, um processo de iniciação, porque a transição espacial-temporal que a caracteriza proporciona ao viajante a construção de um novo modo de ser, em contato com uma nova cultura, uma nova vida. Em O amor nos tempos do cólera, o rito da viagem está associado às principais transformações da vida humana (nascimento, puberdade, casamento e morte). No entanto, o presente artigo abordará o rito da viagem em relação ao rito da morte, devido às diferentes visões culturais sobre o fim da vida confrontadas pela narrativa. Tal análise é feita a partir dos postulados da Antropologia do Imaginário, uma vez que esta nos permite analisar as dimensões simbólica e mítica inerentes aos ritos de passagem.
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