Arthur Ramos y la rutinización de la antropología a través de su enseñanza

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.15448/1984-7289.2019.3.28480

Palabras clave:

Arthur Ramos. Enseñanza de la Antropologia. Enseñanza de las Ciencias Sociales. Antropología brasileña. Pensamiento social brasileño.

Resumen

Arthur Ramos (1903-1949) fue uno de los antropólogos brasileños más importantes del siglo XX, no solo por su inestimable contribución al debate sobre las culturas afro-brasileñas, sino también por su papel en el proceso de institucionalización de la Antropología en Brasil, con énfasis en la fundación en 1941 de la Sociedad Brasileña de Antropología y Etnología (SBAE). A pesar del creciente interés en su legado intelectual, los esfuerzos por revisar su trabajo no se han dedicado al proceso de rutinización de sus conocimientos antropológicos, principalmente a partir de su trabajo en la Facultad Nacional de Filosofía. En este trabajo, propongo analizar la rutinización del conocimiento antropológico basado en el trabajo de Arthur Ramos como maestro, a partir del examen de los planes de sus cursos, las orientaciones para los estudiantes etc., disponibles para consulta en la colección de la Biblioteca Nacional. Es un enfoque sobre la historia de la Antropología brasileña que busca entenderlo a partir de su enseñanza, y no simplemente a partir de los resultados de las investigaciones desarrolladas y las publicaciones resultantes.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Amurabi Oliveira, Universidade Federal de Santa Catarina, Ufsc, Florianópolis, SC.

Doutor em Sociologia pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE, Recife, PE, Brasil). Professor do departamento de Sociologia e Ciência Política da Universidade Federal de Santa Catarina (Ufsc, Florianópolis, SC, Brasil).

Citas

ARQUIVO, Arthur Ramos. Rio de Janeiro: Fundação Biblioteca Nacional, 2004.

AZEREDO, Paulo Roberto. Antropólogos e pioneiros: a história da Sociedade Brasileira de Antropologia e Etnologia. São Paulo: Edusp, 1986.

BARROS, Luitgarde Oliveira Cavalcanti (org.). Arthur Ramos. Rio de Janeiro: Fundação Miguel de Cervantes, 2011.

BARROS, Luitgarde Oliveira Cavalcanti (org.). Arthur Ramos e as dinâmicas sociais de seu tempo. Maceió: Edufal, 2008.

BOURDIEU, Pierre. Homo academicus. Florianópolis: Edufsc, 2011.

CAMPOS, Maria José. Arthur Ramos: luz e sombra na antropologia brasileira. Rio de Janeiro: Edições Biblioteca Nacional, 2004.

CORRÊA, Mariza. Cartas marcadas: Arthur Ramos e o campo das relações raciais no final dos anos trinta. Anais da Biblioteca Nacional, Rio de Janeiro, n. 119, p. 35-58, 1999.

CORRÊA, Mariza. Dona Heloisa e a pesquisa de campo. Revista de Antropologia, São Paulo, v. 40, n. 1, p. 11-54, 1997. Disponível em: https://doi.org/10.1590/S0034-77011997000100002. Acesso em: 22 out. 2019.

CORRÊA, Mariza. Ilusões de liberdade: a escola Nina Rodrigues e a antropologia no Brasil. Rio de Janeiro: Fiocruz, 2013. https://doi.org/10.7476/9788575415696

FÁVERO, Maria de Lourdes. Faculdade Nacional de Filosofia: o corpo docente – matizes de uma proposta autoritária. Rio de Janeiro: UFRJ, 1989.

FREYRE, Gilberto. Como e porque sou e não sou sociólogo. Brasília: UnB, 1968.

KEULLER, Adriana Tavares do Amaral Martins. Os estudos físicos de antropologia no Museu Nacional do Rio de Janeiro: cientistas, objetos, ideias e instrumentos (1876-1939). 2008. Tese (Doutorado em Ciências) – Programa de Pós-Graduação em História Social, Departamento de História, Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2008. https://doi.org/10.11606/t.8.2008.tde-18092008-161852

MEUCCI, Simone. Artesania da Sociologia no Brasil: contribuições e interpretações de Gilberto Freyre. Curitiba: Appris, 2015.

MEUCCI, Simone. Institucionalização da sociologia no Brasil: primeiros manuais e cursos. São Paulo: Hucitec, 2011.

MICELI, Sergio. Condicionantes do desenvolvimento das ciências sociais. In: MICELI, Sérgio (org.). História das ciências sociais no Brasil. São Paulo: Vértice, 1989. v. 1, p. 72-110. https://doi.org/10.11606/issn.2316-9141.v0i169p421-426

MOTTA, Roberto. Arthur Ramos, sincretismo e mentalidade pré-lógica em O negro brasileiro. In: BARROS, Luitgarde Oliveira Cavalcanti (org.). Arthur Ramos. Rio de Janeiro: Fundação Miguel de Cervantes, 2011. p. 30-80.

OLIVEIRA, Lúcia Maria Lippi. As ciências sociais no Rio de Janeiro. In: MICELI, Sérgio (org.). História das ciências sociais no Brasil. São Paulo: Sumaré, 1995. v. 2, p. 233-307.

RAMOS, Arthur. A aculturação negra no Brasil. Rio de Janeiro: Companhia Editora Nacional, 1942.

RAMOS, Arthur. A criança problema. São Paulo: Casa do Estudante do Brasil, 1950.

RAMOS, Arthur. Os grandes problemas da antropologia brasileira. Mana, Rio de Janeiro, v. 21, n. 1, p. 195-212, 2015. Disponível em: http://dx.doi.org/10.1590/0104-93132015v21n1p195. Acesso em: 22 out. 2019.

RIBEIRO, Adélia Maria Miglievich. Marina de Vasconcellos e as ciências sociais cariocas: a perspectiva dos círculos sociais. História, Ciências, Saúde-Manguinhos, Rio de Janeiro, v. 15, p. 17-41, 2008. Disponível em: http://dx.doi.org/10.1590/S0104-59702008000500002. Acesso em: 22 out. 2019.

WEBER, Max. Economia e sociedade. Brasília: UnB, 1999. v. 1.

Publicado

2019-12-13

Cómo citar

Oliveira, A. (2019). Arthur Ramos y la rutinización de la antropología a través de su enseñanza. Civitas: Revista De Ciências Sociais, 19(3), 659–674. https://doi.org/10.15448/1984-7289.2019.3.28480