O lugar da comunicação na gestão educacional: dimensões possíveis e riscos de incomunicação

Autores/as

  • Rosângela Florczak Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, RS

Palabras clave:

Comunicação. Gestão Educacional. Dimensões. Incomunicação.

Resumen

Ao ser incluída como parte efetiva da gestão de uma organização educacional, a comunicação pode contribuir em diferentes dimensões. Tendo o diálogo e a mediação como princípios de intervenção, o saber da comunicação transcende a dimensão instrumental, agindo também no espaço pedagógico, no âmbito administrativo e na dimensão da sustentabilidade do sistema de ensino, escola de educação básica ou instituição de ensino superior. O presente artigo dialoga sobre o lugar da comunicação nas organizações educacionais. Considerando a sociedade aberta (WOLTON, 2006, 2010), na qual as incertezas tomam o lugar das verdades definitivas da modernidade, a escola encontra-se em verdadeiro turbilhão de mudanças. Mais do que nunca, a comunicação precisa superar-se para contribuir efetivamente na busca do diálogo e da construção de sentido para as mudanças necessárias.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Rosângela Florczak, Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, RS

Mestre em comunicação Social / PUCRS. Gerente de Comunicação Corporativa da Rede Marista - RS

Citas

CAMPOS, A.A. A produção do conhecimento: teoria e ciência dos modelos. Revista Tempo e Memória, jan-jul 2004; ano 2, número 2.

CASTROGIOVANNI, Antônio Carlos. A complexidade do espaço geográfico escola: lugar para estudar ou entre-lugar para turistificar?.Cadernos do Aplicação (UFRGS), 2006, vol. 19.

DUARTE, Jorge; BARROS, Antonio. Métodos e técnicas de pesquisa em comunicação. São Paulo: Atlas, 2006

FRANÇA, Lilian Cristina Monteiro. Caos – Espaço – Educação. . São Paulo: Annablume, 1994.

FREITAS, S.G. Cultura organizacional e comunicação. In: KUNSCH, Margarida Maria Krohling. (org.). Obtendo resultados com relações públicas. São Paulo: Thomson Pioneira, 2004.

GADOTTI, Moacyr. Perspectivas atuais da educação. São Paulo Perspec. [online]. 2000, vol.14, n.2, p. 03-11.

HUTMACHER, W. A escola em todos os seus estados: das políticas de sistemas às estratégias de estabelecimento. In: NÓVOA Antônio, As Organizações Escolares em Análise. Lisboa: Publicações Dom Quixote, 1982.

LIBÂNEO, José. Carlos; SANTOS, Akiko. As teorias pedagógicas modernas revisitadas pelo debate contemporâneo. In: Educação na era do conhecimento em rede e transdisciplinaridade.Campinas, SP: Alínea, 2005.

LÜCK, Heloisa. Gestão educacional: uma questão paradigmática. Petrópolis: Vozes, 2006.

MACHADO, Nilson José. Cidadania e educação. São Paulo: Escrituras Editora, 1997.

MARCHIORI, Marlene. (org.) Faces da Cultura e da comunicação organizacional. São Caetano do Sul, São Paulo: Difusão Editora, 2006.

MARCONDES FILHO, Ciro. Até que ponto de fato nos comunicamos? São Paulo: Paulus, 2004.

MARTINAZZO, Celso José. A utopia de Edgar Morin: da complexidade à concidadania planetária. Ijuí: Unijuí, 2004, 2 ed.

MORIN, Edgar. Da necessidade de um pensamento complexo. In: MARTINS, Francisco Menezes e SILVA, Juremir Machado da. Para navegar no século XXI: tecnologias do imaginário e cibercultura. Porto Alegre:Sulina/EDIPUCRS, 1991.

______, E. Ciência com consciência. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1996.

____, E. Os sete saberes necessários à educação do futuro. São Paulo: Cortez; Brasília:Unesco, 2000.

______, E. A necessidade de um pensamento complexo. In: MENDES, C. (org.) Representação e complexidade. Rio de Janeiro: Garamond, 2003a.

_____, E.; CIURANA, E. R.; MOTTA, R. D. Educar na era planetária: o pensamento complexo como método de aprendizagem pelo erro e incerteza humana. Tradução de Sandra Trabucco Valenzuela; São Paulo: Cortez; Brasília, DF: UNESCO, 2003b.

______, E. Introdução ao Pensamento Complexo. Porto Alegre: Sulina, 2005a.

______, E. O método 3: o conhecimento do conhecimento. Porto Alegre: Sulina, 2005b.

______, E. A Cabeça bem feita. Porto Alegre: Sulina, 2008.

NÓVOA, Antônio (Coord.). As organizações escolares em análise. Lisboa: Publicações DomQuixote/Instituto de Inovação Educacional, 1982

POURTOIS, Jean- Pierre; DESMET, Huguette. A Educação Pós-Moderna. Lisboa: Instituto Piaget, 1997.

SCHAFRANSKI, Márcia Derbli. A educação e as transformações da sociedade, Publ. UEPGCi. Hum. Ci. Soc. Apl. Ling., Letras e Artes, Ponta Grossa, 13 (2) 101-112, dez. 2005.

SCROFERNEKER, Cleusa Maria Andrade. Trajetórias teórico-conceituais da Comunicação Organizacional. In Revista Famecos: mídia, cultura e tecnologia. Porto Alegre: dezembro, 2006.

SODRÉ, Muniz. As Estratégias Sensíveis: Afeto, mídia e política. Petrópolis, RJ: Vozes, 2006.

________, Muniz. Antropológica do espelho: uma teoria da comunicação linear e em rede.Petrópolis: Vozes, 2002.

WOLTON, Dominique. É preciso salvar a comunicação. São Paulo: Paulus, 2006.

_________, Dominique. Informar não é comunicar. Porto Alegre: Sulina, 2010

Publicado

2011-12-31

Cómo citar

Florczak, R. (2011). O lugar da comunicação na gestão educacional: dimensões possíveis e riscos de incomunicação. Caderno Marista De Educação, 8. Recuperado a partir de https://revistaseletronicas.pucrs.br/index.php/caderno-marista-de-educacao/article/view/37207

Número

Sección

Artículos