O fim da reconciliação: a politização do passado recente na Espanha
DOI:
https://doi.org/10.15448/1980-864X.2009.1.5789Palavras-chave:
Guerra civil espanhola, Vítimas, MemóriaResumo
No final da década de 1990, a Espanha vivenciou a aparição de um novo movimento sócio-político que luta pelo reconhecimento oficial das vítimas da guerra civil de 1936-1939 e da ditadura do general Franco, entre 1939 e 1974. A questão básica se concentrava no esclarecimento do destino de mais de 30.000 republicanos vítimas de repressão política e que, até hoje, são classificados como “desaparecidos”. O surgimento desse movimento coincidiu com o segundo governo do conservador José María Aznar, que rejeitou as demandas das associações cívicas, porque elas, supostamente, contrariavam a política de conciliação que viabilizou o retorno à democracia, na década de 1970. Mas, em 2004, após terem vencido as eleições gerais, os socialistas espanhóis propuseram uma lei para indenizar as vítimas da repressão franquista. Este artigo analisa as circunstâncias e o processo político por que passou a proposta legislativa, até que fosse aprovada pelo parlamento espanhol, em 2007.Downloads
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