A Associação Portuguesa para o Progresso das Ciências (1917-1974)
um resgate de sua trajetória histórica
DOI:
https://doi.org/10.15448/1980-864X.2023.1.44539Palavras-chave:
Associação Portuguesa para o Progresso das Ciências, Instituições Científicas, Sociedades Científicas, Políticas Científicas, Relações Luso-Espanholas, Diplomacia Científica, História da CiênciaResumo
A Associação Portuguesa para o Progresso das Ciências (APPC), criada em 1917 por iniciativa de Francisco da Costa Lobo, professor na Universidade de Coimbra, e com o apoio do astrônomo catalão Ricardo Cirera, foi diretamente inspirada pela Associação Espanhola para o Progresso das Ciências. A associação espanhola tinha sido constituída em 1908, organizando desde logo congressos bienais que reuniam diversos domínios científicos, por sua vez enquadrados em seções, procurando, desse modo, congregar as diversas áreas e promover a divulgação e o desenvolvimento do conhecimento científico. Através da nova associação portuguesa, seria então formalizada a participação de Portugal nos congressos da associação espanhola, dando lugar, a partir de 1921, à organização de encontros conjuntos – os “Congressos Luso-Espanhóis para o Progresso das Ciências” – cuja atividade se estenderia até os anos 1970. É o resgate da trajetória dessa instituição – encarada de forma integrada e global e interpretada no contexto da história geral das relações luso-espanholas – que pretendemos abordar neste estudo de caráter histórico e historiográfico.
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