Idle No More: do reconhecimento ao ressurgimento indígena no Canadá
DOI:
https://doi.org/10.15448/1980-864X.2017.1.24312Palavras-chave:
colonialismo de colonos, campo indigenista, reconhecimento e direitos indígenas, ressurgimento indígena, terra e território, práticas políticasResumo
Neste artigo se pretende analizar a constituição do movimento indígena No Más Pasividad de Canadá, as ideias que o sustentam, assim como a evolução das práticas políticas do movimento indígena dos anos 1960 à atualidade. Se optou por combinar o conceito de campo de Bourdieu e de colonialismo de colonos para entender como o contexto indigenista e o tipo de recursos ou capitais que os distintos atores disputavam determinam as limitações do reconhecimento liberal. Se defende que o movimento No Más Passividad não apenas se opõe ao reconhecimento liberal da indianidade e dos direitos indígenas, mas também busca reclamar e reconstituir espaços indígenas autónomos do Estado, assim como redefinir a discussão sobre os direitos indígenas.
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