EDUCACIÓN “A LA RUSA”
NOTICIAS DE SUBVERSIÓN EN COLEGIOS CATÓLICOS (1964-1969)
DOI:
https://doi.org/10.15448/1980-864X.2023.1.44435Palabras clave:
prensa, subversión, educación progresista, vida religiosa femeninaResumen
Este artículo presenta y analiza un conjunto de artículos de opinión, publicados en periódicos impresos de amplia circulación entre 1964 y 1969, sobre hechos considerados subversivos en colegios católicos regentados por monjas. Los hechos denunciados iban desde el desaliento a la participación en la Marcha de la Familia con Dios por la Libertad hasta la indicación de lecturas consideradas inadecuadas, por su manifiesto contenido sexual. A través de ellas, las escritoras unieron inmediatamente política y moral, educación progresista y subversión. De esta forma, contribuyeron, con mayor o menor intensidad, a justificar la instauración y, en algunos casos, la intensificación del régimen militar, a través de argumentos morales. El análisis se centra en textos firmados por Assis Chateaubriand, Mario Masagão, Salomão Jorge y Gustavo Corção, publicados principalmente en O Estado de São Paulo y Folha de São Paulo. El análisis de estos artículos, entendidos como elementos constitutivos de un presente pasado (KOSELLECK, 2014), pretende contribuir al debate sobre las relaciones entre la prensa y el régimen autoritario brasileño en torno a cuestiones relativas a la educación (progresista) en las escuelas católicas femeninas.
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