Contra el “aluvión de este tipo de literatura importada de gran aceptación popular”
Historietas en Brasil, entre americanización y nacionalización (1960-1964)
DOI:
https://doi.org/10.15448/1980-864X.2022.1.41528Palabras clave:
Brasil (1960-1964), Nacional-popular, Americanización, Historietas (Brasil), CETPAResumen
La publicación de historietas en Brasil se consolidó durante las décadas de 1940 y 1950 a partir de editoriales dedicadas a la producción y distribución de revistas de historietas. Una de las consecuencias de este escenario fue la expresión de voces críticas a la presencia de esta forma de expresión en Brasil. Asociada, entonces, con los Estados Unidos, a la historieta la acusaron de ser una expresión ajena a la cultura brasileña. A raíz de estas restricciones críticas, surgieron demandas de los artistas brasileños que comenzaron a defender un espacio en el mercado de historietas para los creadores locales, exigiendo que se valoraran los temas y los personajes asociados con la cultura popular y la historia de Brasil. Dichos movimientos se articulaban en torno a asociaciones de dibujantes, que avanzaban en su crítica al imperialismo estadounidense y hacían eco de sus demandas en sectores de la prensa y de la clase política. El artículo describe esta historia, analizando la formación de asociaciones de artistas en los estados de Rio de Janeiro, São Paulo y Rio Grande do Sul, su repercusión en el diario Última Hora y lo que consideramos la cúspide de este movimiento: la constitución de una cooperativa de artistas de historietas en la ciudad gaucha de Porto Alegre, entre 1961 y 1964 – la Cooperativa Editora y de Trabalhos de Porto Alegre (CETPA). Analizamos esta historia como un momento importante para la constitución, no sin dificultades y tensiones, de una identidad cultural brasileña para la historieta desde, en gran medida, el establecimiento de un contrapunto crítico en relación a los comics estadounidenses.
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