Fotonovelas
Prescribiendo normas, formas de ser y modas
DOI:
https://doi.org/10.15448/1980-864X.2021.1.38090Palabras clave:
Fotonovela, Subjetividad, GéneroResumen
Este artículo tiene como objetivo discutir la posibilidad de que las fotonovelas hayan sido un espacio para la perpetuación de los valores, de las formas de ser mujeres y hombres, participando así en la constitución de subjetividades de sus lectores. Con este fin, se analizaron veinte fotonovelas publicadas en copias de la revista Capricho de las décadas de 1950 y 1960. El análisis del material permitió identificar algunas funciones de las fotonovelas: participación en el proceso de urbanización y modernización de sus lectores, espacio para escapar / escapar de actividades diarias y también la difusión de códigos y conductas morales. Finalmente, debe notarse que a pesar de la existencia de un discurso normativo, no se puede ignorar la agencia de los lectores. La apropiación de los contenidos transmitidos debe entenderse como un proceso activo que, por esta razón, permite diferentes interpretaciones y apropiaciones de la misma historia.
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